sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Felipão e Parreira. Uma boa aposta?






Em sua vitoriosa primeira passagem pela seleção, Felipão emplacou a "Família Scolari" apoiado em um começo de trabalho com um grupo cheio de jogadores que já haviam passado pelas suas mãos. Dez anos depois, o técnico retorna à equipe nacional sem poder dar a largada com a segurança do mesmo artifício. Já não jogam mais  o goleiro Marcos, Ronaldo, Rivaldo, Cafu, Roberto Carlos, Emerson e o zagueiro Roque Junior. Sua última passagem pelo Palmeiras não foi boa e daquele grupo não podemos destacar um jogador selecionável. Desta vez, o máximo de repetição que Scolari pode conseguir em relação a jogadores é em relação a eventuais aproveitamentos de Ronaldinho e Kaká, nomes remanescentes da Copa de 2002. Juan está em péssima forma no Internacional e não me parece ser  o ideal para liderar a nossa zaga contra atacantes jovens e velozes que iremos enfrentar.
Sinceramente eu gostaria de ver um técnico europeu tomando conta da Seleção Brasileira. Não agora, faltando pouco tempo para a Copa das federações e da Copa do Mundo. Independente do resultado dessa Copa, deveríamos começar uma reformulação profunda, convocando Guardiola ou outro nome qualquer, que passaria a morar no Brasil, observar e analisar os jogadores que se encaixassem na fórmula moderna de jogar futebol que vemos nos campos europeus. Desde 1982 que eu não me empolgo com o futebol apresentado pelas nossas seleções. Foos campeões do mundo depois? Sim, fomos, mas porque a mediocridade era geral. Hoje, não. Os europeus, inspirados justamente naquele futebol alegre e vistoso de 82, modificaram radicalmente a forma de jogarem e tomaram conta do cenário mundial.
Um técnico europeu teria de ser bancado integralmente pela CBF. Como a CBF é comandada por velhotes que só pensam em poder e política e não em futebol, acho que dificilmente voltarei a me empolgar novamente com nossa seleção.
Curiosamente os técnicos brasileiros foram enfaticamente contra a idéia de importarmos um europeu. No entanto, eles não sentem o menor problema em irem treinar seleções e clubes mundo afora. Vanderlei deu errado com o Real Madri e Felipão lá no Chelsea. O mesmo Felipão, no entanto, se deu bem em Portugal. Joel Santana se aventurou na África; Parreira treinou várias seleções; Zico tem sua carreira de técnico toda ela baseada em terras longínquas e de pouca tradição futebolística. Abel Braga ganhou muitos petrodólares e fama. Nenhum deles se sentiu desconfortável em embolsar a grana e fama.
A seleção de basquete tem técnico argentino e tivemos novo alento nas participações mundiais. O Nível de nossa ginástica cresceu muito quando passamos a trabalhar com técnicos europeus. Não quero dizer que os técnicos brasileiros são incompetentes mas acho que estão defasados, acomodados todos no medo de garantir seu emprego. Enchem o meio campo de brucutus que só sabem distribuir pontapés nas canelas adversárias. A primeira lei de seus times é “parar o jogo”, entendendo-se por isso o uso sistemático e repetitivo de faltas, a maioria delas grosseiras. Quando conseguem fazer um gol, o time todo posta-se em retranca ferrenha, para “garantir a vitória”. Triste vitória. Magra, magérrima. Futebol? É um mero detalhe.
Seremos campeões? Ou vamos perder mais uma copa em casa? Das grandes seleções, só o Brasil não conseguiu ser campeão em casa. Em 50 éramos francos favoritos. Em 2014 seremos zebra. Sinceramente não estou animado... e vcs?




quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sobe e desce


Semana passada, falei da reta final emocionante da série-b. O campeão só foi decidido no último jogo. Com uma vitória de virada o Goiás foi o vencedor. Dono de uma campanha incrível no, segundo turno, ultrapassou Cricíuma e Vitória que duelavam até, então, pela primeira colocação.
Parabéns ao time pela campanha e por ter conseguido voltar logo à primeira divisão. Só resta saber se a alegria desse ano dará lugar a incerteza com a permanência na série a. Apesar de, cada vez mais disputada, a série-b ainda tem lá suas deficiências técnicas e se manter na série-a é muito difícil, por isso é comum ver times num efeito gangorra de sobe e desce. Espero que essa não seja a sina do Goiás. Criciúma, Vitória e Atlético-PR foram os outros que subirão e disputarão a série a ano que vem. Enquanto isso, resta mais uma vaga no rebaixamento para série-b. Quem será o eleito? Sport, Bahia ou Portuguesa? Façam suas opostas!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Relatório de criação: DROID EAT


Fazia tempo que não produzia um jogo em 2D, o ultimo foi Bouncing Ball 2 feito em flash (SWF), hospedei no mochi media, new grounds e deviant art. Droid Eat eu não fiz sozinho, foi trocando algumas ideias e informações com alguns amigos. A idéia do jogo surgiu de uma brincadeira entre a guerra da apple com a google e seu sistema operacional para portáteis android, o personagem principal deste jogo seria o android, mas para não ficar 100% igual o mascote comprado da google, resolvemos fazer algumas sutis mudanças como trocar o olho do personagem, que é uma bolinha, para uma esfera mais esticada verticalmente, a cor também foi trocada diversas vezes, passando de laranja a roxo, mas perderia um pouco da graça caso a pessoa não identifica-se o personagem como sátira. Decidimos então usar o verde mesmo. E como seria o jogo do android vs apple? Sabendo que fazer jogos 2D não é tão fácil quanto parece, o jogo deveria ser simples de se fazer e fácil de se jogar. Analisei alguns jogos semelhantes feito em flash em sites como y8, e um outro jogo da moranguinho que tinha uma idéia legal de como a mecânica do jogo poderia funcionar. Então foi decidido que o jogador controlaria o android, agora sendo chamado apenas de "droid", movendo-se da esquerda para a direita, e a sua missão seria não deixar as maçãs cair no chão. Os movimentos do personagem para esquerda e direita poderia ser feita tanto no mouse quanto no teclado, possibilitando que ele funcione perfeitamente em tablets e outros aparelhos portáteis. Pensei em fazer a opção dentro do jogo, algo como uma pergunta, sobre qual seria o controle desejado ao jogador, teclado ou mouse (touch), mas isso tornaria o menu inicial do jogo mais longo e confuso, ainda mais se tratando de jogadores apressadinhos que poderiam escolher diversas vezes opções erradas. Depois de brigar muito com o computador foi feito um sistema que aceitaria tanto o teclado e mouse, sempre um anulando o outro, mesmo dentro da partida, funcionaria tanto em SWF (flash) quanto executável e dispositivos móveis. O controle ja estava definido, o personagem foi inicialmente desenhado pelo Diego Moura no illustrator, mas o arquivo ficou corrompido, então refiz quase identico no Corel Draw, a Pâmela Inácio me mostrou alguns cenários de fundo para colocar no jogo, escolhi o que tinha a maior árvore, e como o fundo não tem linhas de contorno como o droid, não chamava muita atenção, então ficou perfeito. Descrver esses acontecimentos faz parecer que tudo foi feito em menos de uma semana, mas não foi tão simples assim, o sistema de pontuação, vitórias, derrotas, tudo foi pensado com muita cautela e testado exaustivamente. Nos últimos dias eu já não aguentava mais olhar para o droid.
Agora ja posso dizer que o jogo está pelo menos 80% pronto, so falta fazer uma versão em java, HTML 5 e uma capa em DVD ou CD para guardar o jogo. Tá curioso para saber como ficou? a versão para Windows já pode ser baixada no google drive no endereço:
https://docs.google.com/open?id=0B_sRHrPYqeL4S3c1amtqNDdhNDQ

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mandingas do Papa Shango

Domingo finalmente consegui assistir ao Smackdown, que agora passa em TV aberta, na Rede TV as 22:00 horas. Gostei muito da transmissão deles, apesar da tradução ser feita em tempo real e sem legendas. Eu, como vocês sabem, falo inglês, mas penso em vocês, brasileiros, em como deve ter sido complicado pegar a tradução simultaneamente com o que os astros da wwe falam. Pra ficar melhor, o pessoal da rede TV poderia colocar umas legendas, já que o programa aqui é exibido com uma semana de atraso do que acontece lá nos estados unidos. Mas, enfim, vamos ao que  aconteceu no programa de domingo.

Mick Foley foi o convidado do chatíssimo programa do The Miz e ele aproveitou para dar uma provocada geral. Ele queria saber se The Miz lutaria com garra contra a equipe de Zigler, já que Foley o convidou para fazer parte de sua equipe. Porém o que aconteceu foi uma confusão, pois a equipe deles não parece ser muito unida. E, para espanto de todos os presentes no Smackdown, Zigler parece não ter uma equipe unida também. Foi o estopim para provocações de ambas as partes e formação dos confrontos do dia.

A primeira luta foi entre Kingston e Sandow. Essa luta foi combinada quando Sandow disse que Kingston era “mudo, doido e pensa que sabe voar”. A resposta veio num desafio proposto por Foley que, segundo ele, ganhou permissão de Booker T para combinar lutas no evento. Sandow foi o vencedor do confronto.

Para esquentar um pouco mais as coisas, tivemos uma luta de tag-team entre Ortom/Miz versus Del Rio/Zigler. Tivemos uma situação constrangedora na luta, pois Randy Orton estava pra ganhar a luta quando Miz fez o Tag inesperadamente. Orton foi obrigado a se retirar do ringue pelo juiz e Miz aproveitou para finalizar a luta, pois o adversário já estava mais do que surrado. Depois da contagem, Miz ainda tirou sarro de Orton dizendo que ele tinha vencido a luta sozinho. Foi o suficiente para Orton aplicá-lo um RKO. Esse time do Foley é um problema sério...

Sheamus esta furioso com Big Show. Por pouco os dois não caíram na porrada antes do grande evento Survivor Series. Booker T, o gerente geral do Smackdown apartou a briga. Somente Big Show lutaria hoje. Sheamus ficaria de molho.

E adivinha quem colocoram pra enfrentar o Big Show? Great Khali! E, mesmo assustado, pois não sabia ainda quem iria enfrentar, Big Show subiu no ringue e derrotou o gigante de mais de dois metros. Após a luta, um susto. Toca a musica de Sheamus. Big Show se assusta e procura o futuro adversário do Survivor Series, mas a musica para e ele resolve ir embora do ringue. Nos bastidores, no estacionamento para ser mais específico, Sheamus já aguardava Big Show e os dois caem na porrada, quebrando alguns carros. Os juízes e seguranças conseguem apartar a briga com uma certa dificuldade e encerramos assim mais um smackdown.

Até semana que vem.
Zigler enforca The Miz no desafio Tag Team
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A saga Crepúsculo: Amanhecer parte 2


Sinopse:

Após dar a luz a Renesmee (Mackenzie Foy), Bella Swan (Kristen Stewart) desperta já vampira. Ela agora precisa aprender a lidar com seus novos poderes, assim como absorver a ideia de que Jake (Taylor Lautner), seu melhor amigo, teve um imprinting com a filha. Devido ao elo existente entre eles, Jake passa a acompanhar com bastante atenção o rápido desenvolvimento de Renesmee, o que faz com que se aproxime cada vez mais dos Cullen. Paralelamente, Aro (Michael Sheen) é informado por Irina (Maggie Grace) da existência de Renesmee e de seus raros poderes. Acreditando que ela seja uma ameaça em potencial para o futuro dos Volturi, ele passa a elaborar um plano para atacar os Cullen e eliminar a garota de uma vez por todas.

Crítica do filme:

Ao contrário da parte um, Amanhecer parte 2 é bem mais “animado”. Finalmente o filme tem cenas de ação dignas de vampiro. Apesar de toda a cena de carnificina que rola (sim, temos partes muito violentas que podem chocar crianças e adolescentes sensíveis a filmes de vampiros reais), os primeiros minutos do filme são bem chatos. Como todos sabem como terminou a parte um, com a Bella virando vampiro, o inicio do filme foca na sua transformação e aprendizado dos novos poderes, para logo em seguida mostrar todo aquele romantismo que levam as adolescentes ao delírio.

Amanhecer parte 2 é um bom filme. E olha que eu não sou chegado a filmes de vampiro e romance.

Nota do filme: 7,0

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

REVOLTA!





Quando o Fluminense lançou o seu programa “Sócio Futebol”, o fez com grande alarde. Esperou o momento certo para a aprovação na Assembléia Geral do Clube: Justamente nas finais do campeonato brasileiro, e anunciou em todos os jornais as metas: 20 mil associados até a Libertadores de 2013. Em longo prazo, com o time brigando por títulos e mantendo a boa fase, se esperava alcançar a bela marca de 100 mil novos sócios!
A proposta me encheu de orgulho. Corri no site oficial e vi as vantagens : facilidade e desconto de 50% na compra dos ingressos; poder de voto após dois anos de contribuição ininterrupta; acessos aos espaços d futebol; acesso ao bar temático e à sala de troféus. Sem contar que estaríamos contribuindo para o saneamento das finanças do Clube, afinal a Unimed um dia pode sair e nos deixar de pires na mão.
O site para adesões foi ao ar no momento exato: logo após a conquista do título de tetracampeão, mas não ficou sequer 30 horas no ar. Não funciona há 10 dias e não tem previsão de quando retornar!
Ora...façam-me o favor!
Depois reclamam que estão sem dinheiro, sem condições de ter um CT, uma sala de musculação ou com as premiações por títulos penhoradas, tendo que vender jovens promessas a preço de  banana!
Segundo o que li nos jornais, a número de acessos chegou a 16 mil!!!! Repito: 16 mil!!!!! Muito próximo dos 20 mil sonhados até a Libertadores!
Estou revoltado!!!!
É uma oportunidade que  perdemos e nunca mais se repetirá! Quando o site voltar ao ar, a empolgação terá diminuído e muito e acho que as metas ficarão muito mais difíceis de se alcançar.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Últimas emoções

O campeonato brasileiro está acabando e com a vitória do Fluminense e o rebaixamento do Palmeiras acabou os mistérios que prendiam a atenção do torcedor comum. Contudo, não podemos esquecer que ainda há muita coisa em jogo, talvez, não de interesse da maioria. Mas, ainda resta uma vaga para a temida série-B, já que Atlético-Go, Figueirense e Palmeiras já carimbaram seus passaportes. Além da definição da classificação no topo da tabela.
Para quem gosta de mais adrenalina ainda aconselho assistir a série-B. Lá, já estamos na última rodada e o título ainda não foi definido. Goiás e Criciúma brigam pelo caneco. O primeiro a um empate do campeonato, enquanto o segundo precisa vencer e torcer para uma derrota do concorrente. As partidas serão no próximo sábado às 16h20. Vale a pena ver.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Revanchismo e deselegância


Eu havia prometido, semana passada, a continuar minhas histórias sobre o Fluminense, mas ao ler a edição do jornal "Lance" do dia 13 de Novembro, resolvi públicar na íntegra a coluna "Papo com Assaf". Achei bem interessante o que ele escreveu sobre as pessoas que veem teoria da conspiração em tudo, inclusive no futebol. E o texto fala sobre o Fluminense também, é claro:

EVITE O REVANCHISMO E A DESELEGÂNCIA
Roberto Assaf, Lance, 13/11/2012

No futebol sempre teve algumas situações desagradáveis, dentro e fora de campo, desde as pancadarias entre as torcidas, até a deslealdade dos pernas de pau, passando pela má educação de cartolas e os gramados impraticáveis, que impedem a bola de rolar e atrapalham os craques.

Mas o que há de pior, hoje em dia, é o hábito de se desmerecer a vitória do clube que conquista o título. Mal acaba a competição e começam as acusações de que tal time só foi campeão porque contou com o auxílio das arbitragens, a influência de dirigentes nos bastidores, pelo fato de jogadores adversários receberem suborno ou entregarem algumas partidas por razões distintas.

Nos últimos três Campeonatos Brasileiros foi assim. Em 2012, pior ainda, o blá-blá-blá deselegante e revanchista teve início quase 10 rodadas antes do desfecho final, no momento em que os principais candidatos ao título perceberam que o Fluminense, pela eficiência e regularidade, dificilmente perderia a chance de consquistá-lo.

Sim, pois um outro problema - ou será solução? - do futebol de hoje é que há muitos interesses, econômicos e políticos, no seu entorno, o que acaba gerando a desconfiança do torcedor, que cada vez mais só enxerga lisura quando a sua equipe vence. Caso contrário, na sua paixão cega, teve mutreta.

Logo, você, que não é torcedor do Fluminense, entenda de uma vez por todas que o tricolor carioca foi disparado o melhor time do campeonato, e trate de dar-lhes os parabéns, como faz essa coluna. Sim, pois se você esta entre os que consideram que o futebol é apenas e sobretudo uma fábrica desonesta de resultados, não tem de fato mais motivos para acompanhá-lo, restando procurar um entretenimento que lhe seja mais interessante.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Conan, o bárbaro (2011)


Sinopse:

O grande guerreiro Corin (Ron Perlman) sempre preparou seu filho Conan (Leo Howard) para ser um legítimo representante dos Cimérios, mas o jovem acabou testemunhando a morte do pai, vítima do terrível Khalar Zym (Stephen Lang), que usa o sobrenatural na busca incansável pelo poder absoluto e para ressuscitar a esposa. Mas o tempo passou e enquanto ele continua impondo seu reinado de terror, Conan (Jason Momoa) está pronto para vingar a sua gente e, principalmente, a sua família. Só ele pode salvar as nações de Hibória da maldade do exército de Khalar.

Crítica do filme:

Mesmo sabendo que na época do lançamento falaram mal do filme, eu resolvi tirar minhas próprias conclusões. E, realmente, o filme é muito fraco. As cenas de batalhas são até boas, pois o filme preza muito pelo lado sanguinário do bárbaro, porém fica somente nisso. A estória é das mais manjadas e em alguns momentos o filme fica monótono. Se quiser conhecer mais sobre o Conan, sugiro comprar os quadrinhos do bárbaro da ciméria ou então assistir a primeira versão do filme, com Arnold Schwarzenner.

Nota do filme: 5,0

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Considerações finais sobre o Tetra Tricolor!







Há uns dias atrás, escrevi que o destaque do Fluminense nessa campanha pelo tetracampeonato teria sido Wellington Nem. Já no dia seguinte comecei a me questionar  se teria sido justo.
Como esquecer Deco, o genial Maestro tricolor? É Deco quem dá o toque de classe e categoria do time. É ele o técnico dentro das quatro linhas, organizando o time, acelerando e diminuindo o ritmo de acordo com  as necessidades do time. Ele é capaz de descobrir um caminho que ninguém antes tinha visto para enfiar uma bola impossível e desarmar a defesa adversária.
E Jean? Esse jogador que chegou praticamente desconhecido, para ser reserva de Diguinho, o que já não o recomenda, e que aos poucos foi tomando conta da cabeça de área, dando qualidade à saída de bola, coisa que necessitávamos há muitos anos.  Ele deu consistência, volume de jogo e como curinga, também pode jogar mais avançado ou na lateral direita, de onde se originou o passe perfeito para o festejado gol do título contra o Palmeiras.
Como eu poderia não mencionar Cavalieri, um verdadeiro herdeiro da tradição da leiteria tricolor cujo patrono é São Castilho?????? Suas defesas milagrosas  permitiram ao Fluminense vencer a maioria dos jogos pela diferença de um gol! Bastava o ataque fazer um gol que a vitória do Fluminense já se anunciava. Humilde, chegou a ficar no banco por muitos jogos, mas nunca falou mal de seus companheiros, da torcida ou do técnico. Exemplo de dedicação, empenhou-se ainda mais nos treinos, e quando teve nova oportunidade, a agarrou com unhas e dentes e não mais saiu do time!
Talvez eu pudesse citar o grande artilheiro Fred, que está alcançando status de ídolo tricolor. Na história tricolor tivemos grandes artilheiros: Doval, Flávio, Washington, Super Ézio, Romário. Estes foram apenas os que vi atuar. Talvez o melhor tecnicamente tenha sido Romário, mas quando jogou no Fluminense já estava numa curva descendente na carreira. Acho que Fred é o melhor de todos os que vi com a camisa tricolor, não só pela técnica mas pela liderança, pelo toque refinado, pela ajuda constante à defesa, quando necessário. Nas cobranças de escanteios nenhum zagueiro tirou tantas bolas da área quanto Fred. Importantíssimo tanto na área adversária quanto na nossa!
E como esquecer e ao mesmo tempo como citar alguém da defesa? A dupla de área mudou muito na sequencia de jogos. Ninguém pode citar com precisão quem disputou mais partidas ao lado de Gum (esse sim, presente sempre): Anderson? Leandro Eusébio? Digão? Bruno é discreto no ataque? E o golaço que marcou contra o Bahia? Carlinhos erra cruzamentos? Mas quem hoje em dia tem tanta velocidade e empenho nas jogadas pelos lados do campo?
Thiago Neves? Sóbis? Ambos prejudicados pelo esquema tricolor que os obriga a voltar dando combate e cobrindo as constantes subidas dos laterais. Sim, eles tiveram importância tremenda no campanha tricolor e não podem ser esquecidos, assim como Edinho, que supre a falta de técnica com uma dedicação incomum, correndo sem diminuir o ritmo até os últimos minutos de jogo. Verdadeira máquina de combate, homem de confiança do técnico Abel.
Por falar nisso, talvez o grande nome do Fluminense tenha sido mesmo o Abel Braga, o Abelão! Poucos treinadores conseguiriam reunir tantos talentos, tantos egos em volta de si e administrar tão bem a harmonia entre todos eles, fazendo-os abdicar do brilho egoísta em prol do conjunto. Valeu a pena a direção do Fluminense apostar todas as fichas nesse técnico e esperar por três meses pela sua vinda!
Nada disso teria dado certo se não houvesse por trás de tudo o Presidente da Unimed, Celso Barros, servindo de suporte financeiro para as condições que se impunham para formar um grande time. Peter Siemsen forma com Celso uma dupla insuperável no futebol nacional, reforçados agora por Rodrigo Caetano que mostrou a todos sua competência em administrar  clube de futebol.
Enfim, posso afirmar que o grande destaque do Fluminense foi esse conjunto de fatores que, sozinhos , podem não fazer um time campeão mas que reunidos e embalados por uma torcida enorme e apaixonada, não tem como dar errado! É título na certa!
Obrigado, Campeões! Obrigado, Tetracampeões!!!!!!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Curtas

 Parabéns Fluminense pelo tetracampeonato! Merecido. Tricolores, aproveitem a boa fase.


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Ricardo Gomes, seja bem vindo. Espero que possa com sua experiência, profissionalismo e talento ajudar no processo de reconstrução do Vasco.
 
 
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Que vitória maravilhosa da Seleção Brasileira de Futsal! Numa virada histórica ganhamos da Argentina por 3 x 2, em partida válida pela quartas de final do Mundial da categoria realizado na Tailândia. Perdiamos por 2 x 0 até os 13 minutos do segundo tempo. Empatamos com Neto e Falcão levando a decisão para o tempo extra. Na prorrogação, Falcão mostrou porquê é considerado o melhor jogador de futsal de todos os tempos. Mesmo com uma paralisia facial, em decorrência de estresse, e da contusão, que quase o tirou do torneio, entrou no sacrifício e fez o gol da classificação. Agora, enfrentaremos a surpreendente equipe da Colômbia, na semifinal.
 
 
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Faleceu hoje em decorrência de uma leucemia, o atacante Alex Alves. O jogador teve uma carreira concreta com passagens positivas por Cruzeiro, Palmeiras e Vitória. Alex ficou conhecido também por sua vaidade. Seguia a linha metrossexual do futebol. Teve uma curta passagem pelo Vasco, em 2004.  Uma lembrança que permanecerá a maneira como comemorava seus gols. Baiano apaixonado executava passes de capoeira após balançar as redes. Em tempos de comemorações padronizadas com  "as dancinhas do momento" é sempre bom lembrar que já existiu algo diferente. Descanse em paz.
 
 
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O Palmeiras perdeu mais uma. Por decisão unânime do STJD foi mantido o resultado do jogo contra o Internacional. O colorado teve seus 3 pontos computados e o gol de mão do atacante paulista foi anulado. Enquanto, o Palmeiras segue sua luta desesperada para fugir do rebaixamento a CBF parece não ter se abalado com esse episódio para resolver mudar as coisas. Talvez, esteja esperando mais uma polêmica para pensar no assunto.
 
 


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Microsoft detalha centro de pesquisa no Rio de Janeiro



A Microsoft anunciou nesta quinta-feira que vai instalar no Rio de Janeiro seu quarto centro de pesquisa em todo o mundo. O investimento, em torno de R$ 200 milhões, representará o primeiro do tipo, da empresa, na América Latina. Só há unidades deste tipo na Alemanha, Egito e Israel. O centro de pesquisas da Microsoft será instalado na região central do Rio, na área de influência do decreto do Porto Maravilha, projeto da prefeitura que prevê a revitalização da zona portuária do Rio.

O investimento abrigará um laboratório de tecnologia avançada da Microsoft Research e um centro de desenvolvimento da plataforma de plataforma de busca (Bing). Aliado a isso, o novo empreendimento servirá de base de uma agência aceleradora de negócios, a Acelera Rio. O objetivo é atrair empresas emergentes da área de tecnologia da informação para o entorno do centro da Microsoft.
A previsão é que o centro de pesquisas, a ser erguido num prédio histórico que será recuperado na avenida Presidente Vargas, esteja concluído em dezembro de 2013.

"A expectativa é termos 15 empresas no primeiro ano, e mais 15 depois, dentro da aceleradora. A Microsoft está bastante animada com esse projeto", afirmou o presidente da empresa, Michel Levy, que ressaltou que a Microsoft visualiza o Brasil como um grande polo de atração de investimentos.
"Estamos há 22 anos no Brasil, e seguimos investindo. Esse investimento completa o portfólio da empresa no Brasil", acrescentou.

As empresas serão aceleradas por um período de dois anos. O processo de aceleração prevê dar mais capacitação a pequenas e médias empresas da área de TI, para que elas possam seguir se desenvolvendo, com suporte operacional e tecnológico, além de treinamento. Segundo o Sebrae, 22% das pequenas empresas que surgem no Brasil são encerradas com até dois anos de existência.
"Serão desenvolvidas pesquisas científicas e tecnológicas que vão trazer resultados rápidos em termos de inovações, especialmente nas áreas de recuperação de informações, busca de informações e aprendizado com máquinas", observou Levy.

Para instalar o centro de pesquisas, a Microsoft terá redução na alíquota do ISS de 5% para 2%, além de isenção de pagamento de IPTU do prédio onde se instalará, por ser uma construção histórica que será revitalizada. Esse pacote de bondades está prevista no decreto que regula o projeto Porto Maravilha. Não foram concedidas benesses adicionais à Microsoft.
"Uma variada gama de empresas poderá se instalar na região. O projeto será âncora para novos e grandes negócios na área de tecnologia na cidade", comentou Marcelo Haddad, diretor-executivo da Rio Negócios.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Copa do Brasil 2007, um divisor de águas


Meu amor pelo Fluminense é bem antigo e data o ano de 1995, quando Renato Gaucho nos brindou com aquele gol de barriga que acabou com o centenário do Flamengo. De quebra, ainda fomos campeões carioca. Esse amor começou no ano certo. Se esse amor tivesse sido despertado no ano seguinte, em 1996, talvez ele não resistiria até os dias de hoje.

            O ano seguinte ao título do carioca e excelente campanha do Brasileiro, quando fomos eliminados pelo Santos na semi final, foi a verdadeira prova de amor. Foi o ano do primeiro rebaixamento. O primeiro de tantos que viriam logo em seguida. Não disputamos a série B daquele ano, isso é verdade, mas ficou manchado para sempre na história do clube. Poderia ter sido facilmente esquecido, mas no ano seguinte fomos rebaixamentos novamente. E dessa vez não houve “virada de mesa”, teríamos mesmo que disputar a série B do Campeonato Brasileiro. Mas o amor pelo Fluminense continuou firme e forte.

            1998 talvez tenha sido o pior de todos os anos. Não bastasse a humilhação de disputar a segunda divisão, os jogos ainda eram agendados ao meio-dia. Jogar em baixo de um sol de mais de 40º não foi fácil e, mesmo assim, a torcida estava lá, presente no Maraca. Eu estava em casa ouvindo o jogo, achando que sairíamos com a vitória. O jogo foi contra o ABC, mas o Fluminense não fez a lição de casa e estreou com derrota. Uma derrota humilhante. E, pra completar nosso sofrimento, fomos rebaixados para a série C. Era a última divisão disponível na época e teríamos que disputa-la em 1999.

            O ano começou com grandes mudanças no clube. Nosso técnico era, ninguém mais ninguém menos que Carlos Alberto Parreira, o técnico tetra campeão pela seleção brasileira em 1994. As mudanças surtiram efeito e o Fluminense foi campeão brasileiro ganhando times de pouca expressão no futebol. Enquanto isso, a série A passava por uma grande confusão envolvendo um time da capital, o Gama, e foi criada a Copa João Havelange. O Fluminense foi convidado a participar do torneio que teria a participação de todos os clubes de todas as divisões do futebol brasileiro, da séria A a série C.

            Fizemos um grande campeonato na João Havelange, mas fomos desclassificados por um gol de extrema sorte do São Caetano, na fase de mata-mata. Um forte chute quase do meio de campo que encobriu nosso goleiro. Foi apenas um a zero que nos tirou de mais uma briga pelo título. Mas tudo bem, já estávamos garantidos na série A do ano que vem.

            Mesmo com todas essas decepções, eu estive ali firme e forte torcendo para o Fluminense. Ainda não havia assistido um título nacional, pois quando conquistamos o nosso último, que foi em 1985, eu ainda era muito novo. E eis que tivemos nossa primeira chance na Copa do Brasil, quando fomos derrotados na final pelo Jundiaí. Tristeza total. Haviamos chegado tão longe e “batemos na trave”. Mas tudo bem, estaríamos torcendo pelo Fluminense mais uma vez. Eu sentia que o título nacional estava pra chegar.

            O ano foi 2007. Fizemos uma campanha horrível na Copa do Brasil. Um jogo tenebroso contra o Bahia quase nos tirou precocemente da copa. Mas, apesar dos pesares, fomos ganhando e nos classificando até a grande final. A primeira partida foi aqui no Rio de Janeiro contra o Figueirense. Estava no Maracanã com meu pai, numa noite de quarta-feira. O jogo estava difícil. Um zero a zero sem sinais de que sairia um gol. A hora passando e estávamos ficando preocupados com a saída. Resolvemos sair antes do término do jogo para pegar uma confusão e conseguir uma condução pra casa mais facil. Se não me engano, faltavam menos de 5 minutos para o jogo terminar. Começamos a descer a arquibancada de um Maracanã lotado. Passamos direto sem encontrar a saída. Durante mais uma tentativa de sair do estádio, eis que sai o gol do Fluminense. Não vi quem tinha feito o gol, só soube que era do Fluminense. Foi aquela alegria geral. Quando me dei conta, já estava pulando e abraçando vários desconhecidos. Tomei até um banho de cerveja.

            O segundo jogo foi ainda mais dramático. Já começamos a partida marcando um gol. Me lembro que foi o Roger, logo no comecinho do jogo. Mais uma vez era uma noite de quarta-feira e eu e meu pai estávamos na sala vendo a partida. Sofremos muito por uns 85 minutos! Só dava Figueirense e o Fluminense recuado segurando o jogo até o juiz apitar. Foi a primeira vez que vi o Fluminense conquistar um título nacional. Confesso que quase chorei quando o juiz apitou o fim do jogo. Mais do que a classificação para a libertadores, estávamos ganhando um título nacional depois de tantos anos. Eu finalmente havia visto uma conquista nacional do Fluzão. E o melhor ainda estava por vir, a excelente campanha na Libertadores da América no ano seginte, que só contarei no próximo post.

            Depois de tantas tristezas, o Fluminense, ao ganhar a Copa do Brasil de 2007, tornou-se um outro clube. O patrocinador começou a investir mais e uma série de vitórias e alegrias estava por vir. Posso dizer que aquele título foi o grande divisor de águas para o Fluminense. Deixamos um passado de derrotas apáticas para, depois de alguns anos, ganhar o merecido apelido de Time de Guerreiros.

Continua na próxima semana.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Super 8


Sinopse do filme:

Joe Lamb (Joel Courtney) perdeu a mãe há pouco tempo, o que fez com que seu relacionamento com o pai (Kyle Chandler), um policial dedicado que não sabe como se comportar com o filho, se deteriorasse. Fã de cinema e estudioso de maquiagem, ele se diverte ao lado dos amigos Charles (Riley Griffiths), Martin (Gabriel Basso) e Cary (Ryan Lee) ao tentar rodar um filme caseiro para participar de uma competição local para jovens cineastas. Joe logo se anima quando Charles convida Alice Dainard (Elle Fanning) para o elenco, já que está a fim dela. O grupo vai de madrugada rodar, às escondidas, uma cena na estação ferroviária local. É quando uma caminhonete se choca com um trem, provocando um descarrilhamento de grandes proporções. Logo o local está cercado pelo exército, que procura algo que estava alojado em um dos vagões. Estranhos desaparecimentos começam a acontecer na pequena cidade de Lillian, primeiro de motores de carro e depois de pessoas.

Crítica do filme:

Muito foi se falado na época do lançamento do filme “Super 8” e, na minha opinião, não é nada disso que andaram falando. O mistério, que seria o grande “trunfo” do filme, é facilmente encontrado em qualquer outro filme de suspense. Eu poderia até dizer que "Super 8" seriam "Os Novos Goonies", um antigo filme da década de 80 que fez muito sucesso. Apesar da minha dura crítica sobre o filme, ele não é ruim. É um bom filme. Não aconselharia para crianças, pois temos cenas bem fortes de morte, mas para adultos é bem leve. O final não chega a ser supreendente, mas o filme não deixa nenhum mistério no ar.

Nota do filme: 6,5

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O futuro do Fluminense


Flu tenta reforma no estatuto, se inspira em times gaúchos e sonha com 100 mil sócios

O Fluminense entrará em campo no próximo domingo podendo conquistar o tetracampeonato brasileiro. Mas um dia antes, o clube carioca tentará aprovar mudanças que poderão ser mais significativas para seu futuro que uma taça. No sábado, em Assembleia Geral com todos os associados, a atual diretoria tentará aprovar a criação da categoria 'sócio-futebol', inspirada nos modelos de Inter e Grêmio, e que tentará oxigenar um clube atolado em dívidas e penhoras.
A nova categoria permitirá que os torcedores tenham descontos e facilidades na compra de ingressos para os jogos, mas também mudará a política do clube, já que o voto para presidente será liberado após dois anos de contribuição. A inclusão dessa cláusula inclusive gerou debates acalorados entre oposição, que acusava a medida de ser 'eleitoreira', e situação. Se for aprovado, o sócio-futebol não poderá participar da próxima eleição, no final de 2013.
As metas do novo plano são ambiciosas. Com um quadro atual de dez mil sócios, sendo pouco mais de sete mil adimplentes, a expectativa do presidente Peter Siemsen é dobrar o número na próxima temporada e multiplicar por dez a longo prazo, chegando perto dos números do Internacional.
“O aumento no número de sócios depende de algumas questões, como desempenho esportivo, estádio e capacidade de passar os benefícios aos torcedores. Mas acredito que poderemos chegar aos 20 mil associados para a Libertadores do próximo ano. A longo prazo, com um time brigando por títulos e mantendo boa fase, acho que cresceremos até 100 mil associados”, declarou o presidente do Fluminense.

REGRAS PROPOSTAS PARA A CATEGORIA DO 'SÓCIO-FUTEBOL'

DIREITOS
LIMITAÇÕES
VOTA PARA PRESIDENTE APÓS
DOIS ANOS DE CONTRIBUIÇÃO
É INELEGÍVEL PARA CARGOS DE PRESIDENTE,
VICE E CONSELHEIRO
TEM DESCONTO E FACILIDADE PARA
COMPRAR INGRESSOS E PODE ACOMPANHAR OS TREINOS
NÃO TEM ACESSO À SEDE SOCIAL DO CLUBE
(PISCINA, SAUNA, QUADRAS)
VALOR MAIS BARATO QUE DO SÓCIO-CONTRIBUINTE (CERCA DE R$ 40)
NÃO PODE INCLUIR DEPENDENTES
PODE PARTICIPAR DE ASSEMBLEIAS APÓS DOIS ANOS COMO ASSOCIADO
SE DEIXAR DE PAGAR TRÊS MENSALIDADES, SEGUIDAS OU ALTERNADAS, SERÁ EXCLUÍDO DO QUADRO



O sócio-futebol pagará uma taxa ainda não definida – especula-se entre R$ 30 e R$ 40 -, mas que não poderá ser inferior a 25% da categoria do associado contribuinte, que atualmente é de R$ 121. Por isso, também não terá direito de usar a sede social, como piscinas, quadras e outras áreas de lazer. Somente treinos, o bar temático e o Museu do clube serão liberados para a nova classe.
Para o presidente do Fluminense, mais importante o aumento na receita, é o fato de que o clube consiga verbas concretas para as despesas mensais. Siemsen também admite que os times gaúchos inspiraram a fórmula que a equipe carioca agora tenta adotar.
“Inter, Grêmio e também o Coritiba inspiraram e muito para criarmos nosso modelo. Precisamos resolver a questão do estádio, saber os termos de uso do Maracança, para adotarmos uma linha semelhante a deles, que garantirá um crescimento e sustentabilidade do clube”, disse Peter, que completou.
“O valor é importante, mas com 20 mil ainda não chega a ser totalmente significativo. Mas a  ideia é que a gente tenha receitas que garantam pagamentos do dia a dia, receitas previsíveis. Que não sejamos surpreendidos por uma penhora, como aconteceu recentemente”.
A assembleia do próximo sábado também votará outras duas mudanças importantes no estatuto do clube. A primeira estabelece o cinza como cor história e padroniza o desenho das camisas 1 e 2. A medida tenta evitar a repetição da polêmica nesta temporada, quando a camisa principal desenvolvida pela Adidas não agradou e acabou sendo 'aposentada'. Mudanças na terceira camisa, com cores não oficiais, serão liberadas.
Outra alteração que poderá ser aprovada é a mudança na forma do clube apresentar seus balanços, permitindo a divulgação na forma de fluxo de caixa.  Poderão participar da assembleia sócios maiores de 16 anos, que estão no quadro social há mais de um ano e com as mensalidades em dia. A votação está marcado para o dia 10 de novembro, das 8h às 20h, no Salão Nobre.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Os culpados

O campeonato brasileiro caminha para sua finalização e poucos serão os técnicos que estão desde o início dirigindo o mesmo clube. Dos quatro primeiros, somente Fluminense e Atlético mantiveram seus comandantes. Ainda reina no futebol a premissa de que a culpa é sempre do técnico. Elenco fraco, calendário inchado, salários atrasados nada disso importa. O time vai mal. Pronto. A culpa é do técnico.Wanderlei Luxemburgo e Joel Santana, no Flamengo. Leão, no São Paulo. Celson Roth, no Grêmio. Dorival Júnior, no Internacional e Felipão, no Palmeiras foram sumariamente condenados pela má campanha de suas equipes. Mas, nada supera a crucificação de Cristovão Borges, no Vasco.
Cristovão assumiu o comando do Clube, no final de agosto do ano passado, após o problema de saúde de Ricardo Gomes. Sob seu comando o time terminou o Brasileiro 2011, em segundo lugar à 3 pontos do primeiro colocado e chegou a semifinal da Sulamericana. Para a temporada 2012 poucas foram as mudanças no elenco. O Clube optou por manter o time do ano anterior. Enquanto, essa equipe se manteve o time bateu recorde de permanência no G-4 do Brasileiro. Até que um belo dia, a diretoria resolveu vender alguns jogadores. Diego Souza, Fágner, Allan e Rômulo foram embora. Durante alguns jogos a regularidade permaneceu e o time continuava pensando em títulos. No entanto, algumas rodadas depois a realidade veio à tona. A equipe perdeu força no meio-campo. Ninguém preencheu o buraco deixado por Rômulo. As laterais foram entregues às moscas. A defesa se instabilizou com a fase comum de Dedé - desde que voltou de contusão não conseguiu repetir as exibições que o consagrou - e nem teve um parceiro de zaga à altura. E os atacantes? Simplesmente esqueceram como se faz gol. Alecsandro e Éder Luis passam por uma fase trágica. Não demoraria muito para que a estabilidade fosse por água abaixo.
O time mesmo não promovendo grandes exibições continuava firme e forte no G-4. Porém, uma parte da torcida resolveu eleger seu culpado pela fase ruim: Cristovão. Pronto. Não teve mais sossego para trabalhar. Passou a ser vaiado e xingado sonoramente pelos torcedores. A insatisfação era tão grande que a sensação que tinhamos era de que o técnico estava deixando o Messi, no banco! Só isso justificaria tamanha revolta com qualquer substitutição que promovia. Geralmente, os técnicos sucumbem a pressão. Cristovão sucumbiu a injustiça. A injustiça do torcedor, que cego ou manipulado, resolveu culpar o mais fácil. Devem ter pensado: "troca o técnico que está tudo resolvido. Nossos laterais aprenderão a cruzar, nossa zaga não falhará, o meio campo marcará e criará e, o melhor de todos, nossos atacantes voltarão a balançar as redes. E a injustiça da direção que fez de tudo para encobrir a real situação financeira do Clube. Então, se está tudo bem a culpa só pode ser dele. Seu pedido de demissão foi aceito e a torcida já começava a inflar o peito para comemorar a volta das vitórias.
Com a chegada do novo treinador não demorou para o barco afundar de vez. Derrota após derrota o time foi descendo, descendo até completar a sena. Seis derrotas consecutivas. Não faz mais diferença jogar fora ou em casa. A derrota está garantida. A lua de mel com Marcelo Oliveira, o novo treinador, durou 10 jogos (6 derrotas, 2 vitórias e 2 empates). Então, dirão, a culpa é novamento do treinador. De forma alguma, não há um culpado, mas sim vários fatores.
Salários atrasados : nenhum trabalhador atuará de graça seja jogador, motorista, advogado, professor etc. Com 3 meses de salários atrasados não dá para ter garra, mas sim dívidas.
Elenco fraco : o dinheiro da venda dos jogadores citados foi usado para o pagamento de dívidas anteriores e não para a contração de peças de reposição à altura do Clube. O preço falou mais alto e contratamos jogadares sem qualidade. Perdoem a franqueza, mas lateral que não sabe cruzar não pode, em hipótese alguma, se profissionalizar que dirá jogar no Vasco.
Diretoria desmoralizada : não se pode exigir nada quando não cumprimos com nossa parte no trato. Simples assim: quem paga manda! Quem não paga aguenta. Aguenta ver o time se arrastar em campo, cometer erros infantis sem poder fazer nada. Até quando culparão a administração anterior? O Vasco viveu, durante muito anos, uma ditatura em que um determinado senhor se achava dono do clube. E, como tal, fez o que quis com o patrimônio material e imaterial. A diretoria atual quando foi eleita sabia dos problemas que enfrentariam. Pode até ter se surpreendido ao encontrar um quadro pior do que o imaginado, mas chega de reclamar do passado. Está na hora de criar soluções para os problemas sejam estruturais, administrativos ou financeiros. Senão se julgam capaz de tamanha tarefa...zero um pede para sair. Continuar do jeito que está não dá.
Torcida : sim, também tem uma parcela de culpa. Porque antes de ir ao estádio chamar o técnico de burro é preciso saber o que está acontecendo de fato. "Por que está escalando esse cara que não faz gol? Porque não temos outro que faça, então vou apostar na experiência dele, vai que... Por que não contratamos fulano de tal e sim beltrano? Porque não tinhamos dinheiro para o fulano de tal. Por que estamos relacionando tantos jogadores da base? Por que não temos peças para compor o elenco necessário para uma partida" Querido torcedor, antes de berrar palavras de ordem vá se informar, do contrário, fará papel de bobo. E ainda contribuirão para ocultar a real situação.
 
A situação do Clube é extremamente delicada. Agora não é hora de vaiar, criticar ou criar instabilidade. Chegou o momento de diretoria, conselheiros, situação, oposição, torcida enfim qualquer vascaíno se unirem para mudar esse quadro. Vamos colocar em prática o grito da torcida : "na alegria ou na tristeza, eu nunca vou te abandonar!"

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

OUTLIVE - jogo 100% brasileiro


Outlive é um jogo brasileiro produzido pela Continuum Entertainment. O jogo é de estratégia em tempo real, onde o jogador deve comandar tropas militares de humanos geneticamente modificados ou tropas robóticas a fim de explorar os recursos naturais do cenário e eliminar as tropas inimigas. Lançado em 2001, Outlive foi o segundo jogo produzido pela Continuum e seu maior projeto até então. Este foi o primeiro jogo brasileiro que teve grande propagação internacional, sendo publicado internacionalmente pela Take-Two Interactive nos Estados Unidos e Europa.



Sinopse
No início do século XXI, a humanidade se defrontava com um dos seus maiores desafios: a sobrevivência. Com a explosão populacional, os já escassos recursos minerais estavam prestes a se exaurir. Juntamente com este fato, houve um aumento contínuo das ações terroristas, onde diversas facções procuravam mais poder através do domínio dos recursos naturais remanescentes.
Para tentar trazer ordem a este caos, os líderes dos países mais poderosos do mundo e os representantes dos grandes conglomerados econômicos se reuniram e, no dia 17 de abril de 2035, criaram o Conselho Mundial. O principal objetivo era o restabelecimento da ordem mundial e a garantia da sobrevivência da espécie humana.
Entretanto, com a mesma rapidez com que o Conselho foi criado, várias facções se opuseram ao controle político e econômico que ele exercia. Esses grupos de oposição normalmente utilizavam táticas terroristas e paramilitares em suas ofensivas.
Com o crescimento das ações terroristas, no dia 29 de junho de 2037, o Conselho Mundial criou o Grupo Especial de Combate ao Terrorismo, que utilizaria os armamentos mais sofisticados para controlar e combater os ataques terroristas.
No mês de outubro desse mesmo ano, sob o controle do Conselho Mundial, teve início o Programa Espacial Outlive. Seu objetivo era mapear os recursos naturais do Sistema Solar. O mapeamento seria a primeira etapa de uma gigantesca operação, visando a exploração de recursos minerais fora do planeta Terra.
Durante 7 anos as sondas espaciais vasculharam todos os planetas e satélites naturais do Sistema Solar. No dia 8 de novembro de 2044, as últimas informações das sondas chegaram a terra. Após analisar todos os dados coletados, técnicos e cientistas do Conselho Mundial concluíram que Titã, satélite natural de Saturno, era o local mais rico em recursos minerais. No entanto, suas condições climáticas adversas, frio extremo e atmosfera composta de metano e amônia, impossibilitaram a utilização de tripulação humana na Missão Outlive.
Dentro do Conselho, existiam dois grupos com soluções para esse problema. O primeiro apoiava a utilização de robôs na missão. O segundo apoiava a utilização de uma tripulação formada por seres alterados geneticamente.
Isso, causou uma guerra entre os dois lados da solução do problema: robôs lutavam contra seres alterados geneticamente para ver quer irá nessa missão.
O jogo aborda essa guerra, e a batalha entre os dois lados. É dividido em dois modos: Singleplayer e Multiplayer. No jogo Singleplayer há três campanhas. A Campanha Humana (onde o jogador assume o lado humano), a Campanha Robô (onde o jogador assume o lado robô) e a Campanha Cooperativa (onde os dois lados se ajudam).
É considerado por muitos o melhor jogo de estratégia produzido no Brasil.



Campanha Humana
Com o crescente aumento da violência e do terrorismo no planeta(várias facções terroristas haviam sido criados, sendo que a mais perigosa era o Exército da Liberdade) e a rápida escassez de recursos minerais no planeta, as nações mais poderosas do mundo e os grandes conglomerados econômicos se reuniram, e no dia 17 de abril de 2035, criaram o Conselho Mundial. O Conselho viu como solução à essa escassez, uma expedição interplanetária em busca de recursos minerais em outros corpos celestiais. O Conselho mandou sondas espaciais para fazer um vasculhamento em todos os planetas e luas do Sistema Solar. 7 anos depois, técnicos e cientistas analisaram todos os dados coletados concluindo que o local mais rico em recursos minerais era Titã(satélite de Saturno). Aí começou o Programa Espacial Outlive: a construção de três grandes naves espaciais que carregariam os tripulantes da missão. Entretanto, houve um problema: a atmosfera de Titã era tóxica para os humanos assim como o clima.
Dois grupos tinham soluções para este problema: O primeiro, liderado pelo Dr. Joseph Taylor criaria seres geneticamente alterados para a missão. O segundo grupo, liderado pela Dra. Mary Anne Harley e financiado pela Mechatronics Inc., produziria robôs com avançada IA. Devido à urgência do projeto, foi dado o prazo de apenas 1 ano para a apresentação dos protótipos dos respectivos projetos.
Perto do final do Projeto Outlive, o Dr, Taylor foi instruído a mudar sua base de pesquisas de local após um mal-sucedido atentado à sua vida. Antes da transferência, todos os materiais de pesquisa foram armazenados em uma base militar. Enquanto as forças do Exército da Liberdade dominaram a região, o recém-criado Grupo Especial de Combate ao Terrorismo e seu líder, Brad Maxwell, teve que escoltar o comboio com os equipamentos do Dr. Taylor até o laboratório. Maxwell ficou um pouco irritado com Dr. Taylor, porque o impaciente cientista já tinha ido ao laboratório quando ele chegou para levá-lo com o comboio. Entretanto, logo após a sua chegada, os seres do Dr. Taylor escaparam do laboratório mostrando ser instáveis. Esses seres(chamados agora de Abomináveis) destruíram a base e os materiais do laboratório. O Dr. Taylor fugiu, mas foi encontrado pelas tropas de Maxwell e levado à uma equipe de resgate. Por causa desse acidente, o Conselho Mundial decidiu rescindir o contrato de Joseph Taylor(com muito protesto dele, dizendo que seu projeto havia sido sabotado) e decidiu que as três naves Outlive seriam tripuladas pelos robôs. Porém, o Exército da Liberdade invadiu e ocupou a base da Mechatronics.
As tropas de Maxwell destruíram os veículos do Exército da Liberdade, usando alguns protótipos de robôs de Carl Eberhardt(Presidente da Mechatronics). Apesar de ter destruído as tropas do EL que estavam na região, Maxwell achou suspeito o fato de ter materiais usados para fazer armas nas instalações da Mechatronics. Um de seus subordinados, Tenente Peter Makenzie, quis acompanhar Maxwell até a Cidade Experimental, onde ele acha que a Mechatronics treina seus robôs como armas de guerra.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mandingas do Papa Shango


Depois uma longuíssima viagem, estou de volta ao Rio de Janeiro a tempo de publicar meu post neste querido blog. Conforme havia prometido no último post, vamos aos meus pitacos para o UFC Macau:

1)    Rich Franklin x Cung Le (Cung Le)

2)    Thiago Silva x Stalislav Nedkov (Thiago Silva)

3)    Dong Hyun Kim x Paulo Thiago (Paulo Thiago)

4)    Takanori Gomi x Mac Danzig (Takanori Gomi)

5)    Alex Caceres x Motonobu Tezuka (Alex Caceres)

6)    Tiequan Zang x Jon Tuck (Tiequan Zang)

7)    Yasuhiro Urushitani x John Lineker (John Lineker)

8)    Riki Fukuda x Tom Deblass (Riki Fukuda)

9)    Takeya Mizugaki x Jeff Hougland (Jeff Hougland)

10) David Mitchell x Hyun Gyu Lim (Hyun Gyu Lim)

E aí estão os meus pitacos para o primeiro evento de UFC na China. Se não fosse a distância, eu até iria para lá acompanhar de perto o evento. Fui inclusive convidado pelo meu amigo Ultimo Dragon a ficar hospedado em sua casa, mas preciso realizar uns trabalhos por aqui no final de semana.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Coluna do Cowboy


A situação esta ficando cada vez pior para os Cowboys. Ontem, (essa madrugada) o time perdeu mais um jogo, desta vez para os imbatíveis Falcons. Confesso que não foi nenhuma surpresa, devido as circunstâncias de termos jogado fora de casa, mas o que me impressionou mesmo foi que jogamos mal outra vez. E ainda fizemos com que os Falcons também jogassem mal. Todo time que enfrenta os Cowboys jogam mal. O jogo fica sempre nivelado por baixo. Uma partida horrível de apenas 2 tds no jogo inteiro.

            Ontem, os Giants perderam para os Steelers. Era uma ótima oportunidade para encostarmos no líder da divisão. Ficariamos a apenas 2 vitórias e as esperanças para a classificação para os playoffs renovadas. Com a derrota para os Falcons, continuamos com 3 vitórias apenas, empatado com os Eagles e Redskins. Quem vencer a próxima partida fica em segundo no grupo.

            Nosso próximo jogo será uma pedreira. Confronto direto no grupo. Enfrentaremos os Eagles na Filadélfia e uma vitória será importantíssima. Perder para um time que não esta no nosso grupo ainda vai, mas perder um clássico é dar adeus as chances de passar para a próxima fase. Vamos ficar atentos na partida de hoje a noite e “secar” os Eagles.

            No site da NFL é feito uma pesquisa entre os internautas para saber quem é o favorito de cada partida. Já dei uma fuxicada para saber o que os internautas acham do clássico Cowboys x Eagles. Infelizmente a maioria acha que os Cowboys perderão o jogo. Triste ficar sabendo disso.

            Fica sempre uma perguntinha no ar: Do que adianta termos um estádio de 1 bilhão de dólares se não investimos em jogadores? Acho que somos o único time grande da liga que não temos um qb de respeito. Não é implicância, mas basta olhar os outros times da NFL e compará-los com os Cowboys. De recebedores e corredores estamos muito bem. A defesa consegue se virar, o problema de alguns atrás já foi resolvido, mas nosso líder de ataque é muito fraco. Com ele em campo nunca, eu disse NUNCA, vamos conseguir ganhar o Superbowl novamente. Podem anotar isso aí e me cobrar depois.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Futebol x Arbitragem

Nos últimos dias, a arbitragem se tornou o centro dos debates na programação esportiva. Infelizmente, de forma negativa. A primeira questão envolvendo nossos "homens de preto" é a acusação de que o Fluminense, líder do campeonato, está sendo beneficiado por erros ou omissão da arbitragem. Não acredito que haja um esquema ou acordo para o tricolor se sagrar campeão. O Fluminense é lider por méritos próprios. Investiu pesado na contratação de jogadores e do técnico. Com a folha salarial que possui já deveria ter ocupado os primeiros lugares da tabela há muito tempo. O time não joga bonito (mas quem joga nesse campeonato?), faz o básico para vencer e, assim, vai caminhando a passos largos em direção à taça.
E para melhorar ainda mais a sua vida, conta com a incompetência dos times que poderiam atrapalhar seu caminho. Atlético Mineiro e Grêmio desperdiçam uma chance atrás da outra de se aproximarem do líder. Essa incompetência só aumenta a distância que os separa. Faltando cinco rodadas para o fim do campeonato o Fluminense abriu 8 pontos em relação ao Atlético. Restam 15 pontos a serem disputados, logo, matematicamente falando, o título ainda não está assegurado. No entanto, diante da campanha que os dois times fazem até agora, acho difícil o tricolor deixar escapar o título.
Os tricolores, mais exigentes, reclamam que essa celeuma toda pode manchar o título. E que a imprensa esportiva não está dando o espaço que acham de direito ao Flu. Infelizmente, há profissionais e veículos de comunicação que acreditam só existir 2 times no futebol nacional digno de cobertura: Corinthians e Flamengo. O primeiro ainda não cansou de comemorar o inédito título da Libertadores, enquanto o segundo se arrasta pelo campeonato torcendo para que o ano acabe, o mais rápido possível.
Tricolores, esqueçam a imprensa! Aproveitem essa fase de vitórias. Anseiem pelo título. Exerçam seu orgulho de vestir a camisa tricolor. E quando a taça chegar erga-a bem alto para que todos possam vê-la. Sabe porquê? Quando o campeonato acabar nada disso importará. Daqui há alguns anos, ninguém mais lembrará desse disse-me-disse, no entanto, constará para sempre na história do campeonato brasileiro, que o Fluminense foi o campeão do ano de 2012.
A segunda questão envolve uma antiga discussão de usar ou não recursos tecnológicos no futebol. No jogo Palmeiras x Internacional, o atacante Barcos fez um gol de mão. O juiz não viu e validou. Diante da reclamação insistente dos jogadores colorados resolveu consultar seus auxiliares. Ninguém viu nada. Enquanto isso a tv mostrava claramente a infração do argentino Barcos. Misteriosamente, o juíz voltou atrás e invalidou a jogada.
Pelo posicionamente, juíz e auxiliares não teriam condições de ver a jogada, já que o jogador estava encoberto e o lance foi muito rápido. Então, como o o juíz ficou sabendo da infração? Ele foi avisado por alguém - o  principal suspeito é o quarto árbitro - que o replay da transmissão mostrava que o gol havia sido feito com a mão. O jogo prosseguiu e o time paulista perdeu por 2x1.
O problema é que de acordo com o regulamento da CBF não pode haver interferência externa na decisão dos juízes. Também de acordo com o regulamento dessa mesma entidade gol de mão não vale. Qualquer decisão será polêmica e insatisfatória para um dos lados. O Palmeiras entrou com uma ação jurídica solicitando a invalidação da partida. Pretende contratar especialista em leitura labial para comprovar que o juíz foi avisado. O time paulista está desesperado para se livrar do rebaixamento e fará de tudo para isso. Por outro lado, o Internacional ainda tem chances de uma vaga na Libertadores, então, não irá abrir mão de seus 3 pontinhos.
E agora, José? Nada disso aconteceria se as entidades organizadoras do futebol entendessem que já passou da hora de investirem em tecnologia para auxiliar os árbitros dentro de campo. O futebol deixou de ser um esporte amador há anos. Milhões são investidos em reformas de estádios, contratação de jogadores, técnicos, cotas de transmissão de tv, patrocínio etc. E a arbitragem continua amadora. Sim, amadora! No Brasil, juíz de futebol não é profissão. Nossos "homens de preto" apitam por hobbie. Recebem um valor fixo por partida, mas trabalho mesmo somente em outras áreas. Delegado, policial, professor de educação física e por aí. Tanto profissionalismo envolvido e os responsáveis pela mediação das partidas são amadores!
Esse amadorismo, essa falta de preparo só poderia ocasionar em erros grosseiros e infantis que levam o torcedor a pensar em favorecimento de A ou B, em enfraquecer os campeonatos, em gerar instabilidade. A violência nos estádios voltou a impedir o torcedor comum de assistir seu time ao vivo e agora, de casa, pode ver e rever erros que prejudicam ou favorecem seu time. A decisão de uma partida de futebol sempre esteve a cardo dos jogadores,agora, está no apito do juíz. Quem perde com isso? Eu, você, ele, nós torcedores comuns que um dia torcemos para nosso time jogar bem e vencer. Agora, torcemos para o juíz não errar.