terça-feira, 31 de julho de 2012

Guerrilha nas UPPs


O crime organizado carioca resolveu adotar a tática de guerrilha para combater as UPPs. Temos assistido a diversos atentados contra os policiais e containeres da força de pacificação. A tática não poderia ser melhor, já que os criminosos ainda remanescentes nas áreas pacificadas se “disfarçam” de moradores e agem livremente cometendo pequenos delitos em plena luz do dia.
            A polícia terá que mostrar técnica, tática e paciência para controlar a situação. Não é fácil viver sob o clima de constante ataque. Os policiais que ocupam as UPPs terão que ter muita paciência com os moradores, já que podem ficar indignados com as possíveis novas medidas para sufocar a guerrilha dos traficantes. Provavelmente os policiais irão intensificar as revistas nas casas e nos moradores. Isso irá gerar um clima de estresse entre na população das áreas pacificadas, podendo acarretar em mais algumas manifestações contra o sistema repressor da polícia carioca. E é justamente isso que os traficantes querem.
            A polícia não pode se tornar mais uma força repressora no morro. Não se pode substituir uma força por outra. Ela deve agir com muita calma e evitar ao máximo a violência contra a população carente. O crime organizado ainda tenta se aproveitar da má fama que a policia carioca tem, principalmente o Bope que, segundo o grito de guerra deles, sobem o morro para “deixar corpo no chão”.
            Os ataques vão continuar acontecendo. A guerrilha funciona assim mesmo. Serve para surpreender uma força maior e mais forte. Ela age no psicológico das forças dominantes. Manter a calma é fundamental nessas horas. O crime esta perdendo força na capital fluminense e só lhe resta tentar desestruturar a política do estado com esses ataques de surpresa. Precisamos tomar cuidado para não haver retaliação por parte da polícia. Não queremos que aconteça outra chacina como a ocorrida em Vigário Geral. Caso isso ocorra será uma grande derrota para o estado e uma grande vitória para o crime.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Batman, o cavaleiro das trevas ressurge


Sinopse do filme:
Oito anos após a morte de Harvey Dent, a cidade de Gotham City está pacificada e não precisa mais do Batman. A situação faz com que Bruce Wayne (Christian Bale) se torne um homem recluso em sua mansão, convivendo apenas com o mordomo Alfred (Michael Caine). Um dia, em meio a uma festa realizada na Mansão Wayne, uma das garçonetes contratadas rouba um colar de grande valor sentimental. Trata-se de Selina Kyle (Anne Hathaway), uma esperta e habilidosa ladra que, apesar de flagrada por Bruce, consegue fugir. Curioso em descobrir quem é ela, Bruce retorna à caverna para usar os computadores que tanto lhe serviram quando vestia o manto do Homem-Morcego. Aos poucos começa a perceber indícios do surgimento de uma nova ameaça a Gotham City, personificada no brutamontes Bane (Tom Hardy). É o suficiente para que volte a ser o Batman, apesar dos problemas físicos decorrentes de suas atividades como super-herói ao longo dos anos.

Comentário do filme:
Sabe aqueles filmes em que a hora passa e você nem sente? Pois bem, Batman, o cavaleiro das trevas ressurge é um desses filmes. Apesar de ter mais de duas horas, você fica tenso desde as primeiras cenas. E não para por aí. Depois são mais e mais cenas de pura tensão. O vilão da vez é o mascarado Bane que é tão malvado quanto o do filme anterior, o vilão Coringa. A estória foi bem amarrada, justificaram todas as loucuras dos vilões do filme. E o final? Sensacional! Não poderia ter um desfecho melhor.

Nota do filme: 10

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Batman: Culpado ou inocente?



James Holmes


É  curioso que um maluco americano tenha matado 12 pessoas e ferido 58 num cinema em Colorado, na pré-estréia do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. 
Como todos os conhecedores de "comic Books" sabem, Batman nunca usou uma arma de fogo porque seus pais foram mortos dessa maneira. 
Mais curioso ainda é que a procura por armas de fogo tenha aumentado em 43 % logo após o massacre. A frase recorrente entre os defensores do porte de armas é: "Se eu estivesse lá, eu mataria James Holmes".
Dedicadas primcipalmente aos aficcionados da caça, com uma decoração marcada por animais empalhados, a maioria das lojas que vendem armas se parecem com qualquer uma loja de departamentos muito comuns nos Estados Unidos. É fácil vc localizar qualquer uma delas entre uma cafeteria e um restaurante mexicano, por exemplo. Também não é difícil vc ver um menino de seis anos querendo comprar um rifle e recebendo o sorriso complacente do pai, ser convencido a escolher algo menos pesado e que ele possa carregar na mochila da escola, por exemplo. 
Ora... o cinema estava escuro, havia cerca de 200 pessoas no local e o atacante usou gases, estando ele próprio com uma máscara protetora. Não havia como uma pessoa armada fazer muita coisa a não ser matar mais inocentes.
É certo que agora vão reabrir debates sobre restrições à venda de armas mas a cultura armamentista americana é tão forte que está garantida pela segunda emenda da Constituição. O debate é um tema constante nos EUA, que já viveu muitas tragédias parecidas com essa de agora. 
Os casos mais conhecidos são o massacre de 1999 em uma escola em Columbine (35 km de Aurora), quando dois estudantes mataram 13 pessoas; o da Universidade de Virginia Tech em 2007, quando um homem matou 32; o de uma base militar no Texas, em 2009, onde morreram 13 e o tiroteio de Tucson, em 2011, que feriu a congressista Gabrielle goffords e matou seis pessoas.
A polêmica levantada virou tema do documentário "Tiros em Columbine" onde o Diretor Michael Moore conclui que uma das causas desse tipo de violência é a facilidade com que armas são compradas no País. Comprar armamento é muito fácil se vc não é um criminoso fichado na polícia. Checam o nome do comprador e ele sai da loja com a arma ou pode comprar pela internet e receber o armamento em casa, com total comodidade. É necessário apenas a carteira de motorista. Com ela, o vendedor analisa o registro criminal do cliente e se não aparecem crimes, a venda é fechada em um minuto, e ele ainda pode ganhar de brinde uma caixa de balas!!!!! Foi assim que Holmes obteve sua munição. Quando esse controle foi realizado, a única infração que figurava em seu histórico era uma multa por excesso de velocidade.
James Holmes disparou 60 tiros por minuto. Mesmo que houvessem pessoas armadas dentro do cinema, o tempo de reação não evitaria que muitas mortes tivessem acontecido. Ele estava armado de um fuzil AR-15, um escopeta Remington e uma pistola automática Glock. Seu arsenal incluía mais de 3.000 balas para fuzil, 3.000 para duas pistolas Glock e 300 para uma escopeta.Isso tudo comprado em apenas 8 semanas!!! Os disparos efetuados na sala onde estava atravessaram a parede e atingiram pessoas na sala ao lado. 
Esse arsenal  utilizado pelo terrorista americano de classe média alta, formado em Neurociencia, que dizem ter crescido sem problemas em uma das herméticas comunidades do sul da Califórnia (talvez uma das chaves do problema, mas a culpa é do Batman e do cinema?) foi comprada legalmente ao longo dos ultimos 4 meses. pouca coisa, como se viu, e que não chamou a atenção de qualquer autoridade: pistolas, espingardas, rifles de assalto AR-15, coletes a prova de balas e mais de 6.000 cartuchos de munição. Se ele tivesse como sobrenome Muhamad ou Hussein teria chamado a atenção, mas não... seu sobrenome era Holmes! Acima de qualquer suspeita! Talvez isso seja uma grande chave do problema, mas a culpa é do Batman? ou do cinema? Ao contrário dos muitos atentados no passado, incluindo o de  Columbine, onde os culpados se mataram antes de a polícia conseguir prende-los, o infame homem (homem, sim e não um menino como tentam vender) foi preso vivo. Talvez dessa vez ele diga algo e explique o porque dessa atitude e tudo possa fazer sentido. Não acredito.  Mas se houver, seja lá qual for a explicação, a culpa não pode ser do Batman ou do cinema. Pode? 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Futebol feminino

A Seleção Brasileira de Futebol Feminina estreou com goleada nas Olímpiadas. A vítima foi a Seleção de Camarões. Cinco gols foram poucos para mostrar a superioridade brasileira diante da inocência das adversárias. Parecia jogo de profissionais contra amadoras. Mas, mesmo assim não fizemos uma boa partida. Durante os cinco primeiros minutos chegamos a sofrer uma certa pressão. Até que de falta fizemos 1 x 0 e logo depois em cobrança de escanteio o segundo. Os gols deixaram as camaronesas nervosas e tomamos o controle do jogo. Com a entrada da atacante Cristiane, no intervalo, o time se soltou mais e, graças a sua bela atuação, construimos a goleada. Com o gol de ontem, Cristiane se tornou a maior artilheira das Olímpiadas com 11 gols marcados.
Torço muito para que a Seleção ganhe a tão almejada medalha de ouro. Não acho que isso mudará a realidade do esporte em nosso país. A falta de estrutura e o preconceito permanecerão, mas essa conquista serviria para coroar o trabalho, esforço, talento e sacríficio de milhares de meninas que teimam em praticar o esporte profissionalmente. Não fosse por elas não teriamos sequer mínimas condições de participar de competições oficiais. No entanto, apesar da torcida, tenho que confessar que, dessa vez, não acredito nessa medalha. Infelizmente, nosso momento já passou. Em 2004 e 2008 nossas chances eram bem maiores. Tinhamos uma Marta no auge de sua forma física e técnica, mas pecamos no final. As duas medalhas de prata foram prêmios de consolação para tanta vontade. As derrotas para as americanas serviram para mostrar a superioridade de uma seleção estruturada que conta com o apoio de sua federação e tem o torneio nacional mais disputado. Nas duas ocasiões jogamos melhor, mas fomos incapazes de converter essa superioridade em gol. É nessa hora que percebemos a falta que faz uma preparação forte, amistosos contra times de peso, competições nacionais regulares, enfim estrutura. Se em meio a tanta falta nascem talentos como o de Marta, Cristiane, Sissi, Pretinha e cia o que teriamos se investíssemos no esporte?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Packers Timeline - 1967 Antes de Favre




1967
A temporada de 1967 foi a última de Vince Lombardi como head coach do Packers. O jogo final da NFL foi novamente contra o Dallas Cowboys e é mais conhecido como Ice Bowl, devido às condições de extremo frio durante o jogo no Lambeau Field, em Green Bay. Sendo o jogo da NFL com as temperaturas mais baixas registradas, o Ice Bowl ainda é um dos jogos mais famosos a já ocorrer (universitário ou profissional) na história do esporte. Faltando 16 segundos, o touchdown marcado por Bart Starr numa corrida trouxe a vitória de 21 a 17 ao Packers. A equipe depois venceu o Super Bowl II sobre o Oakland Raiders com o placar de 33 a 14. Lombardi tornou-se General Manager do Packers em 1968, e Phil Bengtson foi nomeado Head Coach. Lombardi deixou Green Bay em 1969 tornando-se head coach e sócio minoritário do Washington Redskins.
Após a morte de Vince Lombardi em setembro de 1970, o troféu do Super Bowl foi rebatizado como o nome Vince Lombardi Trophy, em reconhecimento às suas conquistas e da sua equipe. Lambeau Field fica no endereço 1265 Lombardi Avenue desde 1968, quando a cidade de Green Bay renomeou a Highland Avenue em honra ao técnico.
1968–1991
Por aproximadamente 25 anos após a partida de Lombardi, o Packers realizou relativamente pouco em campo. Nas 24 temporadas de 1968 a 1991, o time teve apenas 5 temporadas vitoriosas (mais de 50% de aproveitamento), sendo uma delas a temporada encurtada de 1982. A equipe apareceu 2 vezes nos playoffs nesse período, vencendo 1 jogo e perdendo dois. Foram 5 técnicos diferentes Phil Bengtson, Dan Devine, Bart Starr, Forrest Gregg e Lindy Infante – dois dos quais eram ex-jogadores do Packers durante a era Lombardi (Starr and Gregg), e um que já fora técnico (Bengtson). Cada um desses técnicos levou o time a temporadas piores do que a dos seus antecessores. Decisões medíocres de pessoal se tornaram casos típicos dessa época. Um exemplo notável foi uma troca de 1974 em que Dan Devine, GM à época, enviou 5 escolhas nos drafts de 1975 e 1976 (duas de primeiro round, duas de segundo round e uma de terceiro) ao Los Angeles Rams pelo quarterback John Hadl, que passou apenas uma temporada e meia em Green Bay. Outro exemplo ocorreu no draft de 1989, quando jogadores como Barry Sanders, Deion Sanders e Derrick Thomas estavam disponíveis, mas o Packers escolheu o jogador de linha ofensiva Tony Mandarich com a segunda escolha geral no draft. Apesar de considerado um ótimo jogador pela maioria dos experts do esporte, o desempenho de Mandarich não foi de encontro às expectativas. Segundo a ESPN, Mandarich foi a terceira "biggest sports flop" (maior decepção

terça-feira, 24 de julho de 2012

Tiros em Columbine - Parte II


Não fiquei chocado e muito menos comovido com o que aconteceu na semana passada em Colorado, nos Estados Unidos. Cedo ou tarde um outro louco (ou loucos) entraria em um ambiente público e metralharia pessoas aleatoriamente. Enquanto os estadunidenses continuarem com essa política de “eu posso andar armado, é um direito constitucional”, assistiremos, infelizmente em breve, a inúmeros casos como esses.

Por coincidência (ou não) esse massacre que aconteceu numa sessão especial do novo filme do Batman, foi bem próximo a um outro massacre ocorrido há alguns anos atrás, no colégio Columbine. O estado do Colorado é de maioria branca. Mas o que isso tem a ver? Tem a ver com o “medo” que os antigos colonos americanos tinham de sofrer represálias dos antigos escravos, os afro-americanos. Surgiu daí a extrema necessidade de se andar armado pelas ruas. Um direito de se defender de possíveis ameaças, diga-se ex-escravos.

O psicopata que disparou aleatoriamente na direção de pessoas inocentes era um bom aluno, estava fazendo doutorado, não parecia ser tão louco assim. Talvez sejam loucas as pessoas que autorizam a comercialização de armas, inclusive pela internet, onde o psicopata imbecil adquiriu mais de mil balas. Se não me engano, me corrijam caso eu esteja errado, as armas só foram feitas para matar. Então não deveria haver uma rígida fiscalização para que as armas não caiam nas mãos de qualquer pessoa?

Por isso que não fiquei chocado e comovido com o que ocorreu naquela sala de cinema. Tenho certeza de que a maioria dos americanos é a favor do livre comércio de armas. E, quem sabe, os pais de algumas daquelas vítimas não deve possuir uma pistola Glock ou uma AR-15 guardadinha no armário de casa?

Parabéns para o prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, pois ele foi o único político que veio a público defender uma rigorosa fiscalização na venda de armas. Obama e Romney preferiram ficar em cima do muro.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Para Roma com amor



Sinopse do filme

O longa é dividido em quatro segmentos. Em um deles, um casal americano (Woody Allen e Judy Davis) viajam para Roma para conhecer a família do noivo de sua filha. Outra história envolve Leopoldo (Roberto Benigni), um homem comum que é confundido com uma estrela de cinema. Um terceiro episódio retrata um arquiteto da Califórnia (Alec Baldwin) que visita a Itália com um grupo de amigos. Por último, temos dois jovens recém-casados que se perdem pelas confusas ruas de Roma.

Comentário do filme

Mesmo não sendo fã dos filmes de Woody Allen, eu gostei muito de “Para Roma com amor”. Gostei bastante dos pequenos quatro contos e, principalmente, do próprio personagem de Allen que, ao conhecer os pais do noivo de sua filha, ele acaba se encantando com a voz de barítono do pai do noivo. Roberto Benigni, com sua cara já muito engraçada, também me arrancou boas risadas. Talvez o conto mais fraquinho tenha sido o do Alec Baldwin.

Torço para que o Woody Allen continue fazendo esse tipo de filme. Quem sabe eu não acabe virando fã desse lendário diretor de Hollywood?

Nota do filme: 9,0

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DIA DO AMIGO







O Dia do Amigo é uma data proposta para celebrar a amizade entre as pessoas. No Brasil, Uruguai e Argentina, a data mais difundida para esta celebração é 20 de julho, aniversário da chegada do homem a lua. 
Na Argentina, a data foi criada pelo médico argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis”
Em 27 de abril de 2011, durante o sexagésima quinta sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentro do tratamento da "Cultura de paz", se reconheceu "a pertinência e a importância da amizade como sentimento nobre e valioso na vida dos seres humanos de todo o mundo" e decidiu-se designar como Dia Internacional da Amizade o 30 de julho, em concordância com a proposta original promovida pela Cruzada Mundial da Amizade. A iniciativa foi apresentada conjuntamente por 43 países (incluindo o Brasil e quase todos os países sul-americanos), e foi aceita unanimemente pela Assembleia Geral.
No Brasil, apesar de não ser instituída por lei, o dia do amigo é também comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data de 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios. 
Eu acredito que o dia do amigo mesmo, se celebra à cada dia, em todos os momentos em que estamos com nossos amigos. Dia do amigo é quando estamos com eles, quando pensamos neles, quando rimos, choramos, apoiamos, brincamos, brigamos.
E mesmo quando o amigo não mora perto ou por algum motivo não nos vemos com frequência é muito bom saber que em algum lugar a gente tem um amigo, mesmo que seja virtual, por enquanto.
Francis Bacon já disse, certa vez que : “Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto” Porém, não devemos considerar todos os conhecidos, ou vizinhos , ou membros de um mesmo clube como amigos, pois “ter muitos amigos é não ter nenhum” (Aristóteles). 
Uma última verdade: “Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você.” (Kim Hubbard).




quinta-feira, 19 de julho de 2012

Baixa olímpica

Uma pena a não participação de Rafael Nadal nas Olímpiadas de Londres 2012. Esperava ansiosamente pelas partidas de tênis. Seria uma espécie de Grand Slam com Djokovic e Federer. Agora é esperar pela final entre os dois restantes.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Packers Timeline - 1959–1967: A era Lombardi e os Anos de Glória


No dia 2 de fevereiro de 1959, a contratação do assistente do New York Giants, Vince Lombardi como head coach e general manager do Packers representou o início de uma memorável e imediata volta por cima. Com Lombardi, o Packers viria a se tornar a Equipe dos anos 60, vencendo 5 campeonatos mundiais em 7 anos, incluindo as vitórias nos dois primeiros Super Bowls. Durante a era Lombardi, as estrelas do time de ataque incluiam Bart Starr, Jim Taylor, Carroll Dale, Paul Hornung (como halfback e placekicker), Forrest Gregg e Jerry Kramer. A defesa incluíaWillie Davis, Henry Jordan, Willie Wood, Ray Nitschke, Dave Robinson e Herb Adderley.
1959
No seu primeiro jogo comandado por Lombardi no dia 27 de setembro de 1959, a equipe bateu o Chicago Bears por 9 a 6, em Green Bay. Depois de vencer os três primeiros, o time perdeu os próximos 5 jogos antes de terminar a temporada com força, vencendo todos os jogos restantes. A campanha 7-5 representou a primeira temporada vitoriosa do Packers desde 1947. O head coach calouro Lombardi foi nomeado NFL Coach of the Year.
1960
No ano seguinte, o time, liderado pelos 176 pontos de Paul Hornung, ganhou o título da NFL West e jogou o NFL Championship Game contra o Philadelphia Eagles no Franklin Field, em Philadelphia. O Packers perdiam por quatro pontos no fim do jogo, quando Chuck Bednarik derrubou Jim Taylor a apenas nove jardas da endzone e o tempo de jogo acabou. Diz-se que o time não foi derrotado nesse jogo; eles apenas estavam atrás no placar quando o tempo esgotou.
1961
A equipe retornou ao NFL Championship Game na temporada seguinte, enfrentando o New York Giants na primeira decisão da liga a ser jogada em Green Bay. O time marcou 24 no segundo quarto, incluindo um recorde do campeonato de 19 por Paul Hornung (um touchdown, quatro extra-points e três field goals), forçando o Packers a um 37-0 sobre o Giants, conquistando o primeiro título desde 1944.
1962
O Packers voltou arrebentando em 1962, arrancando com uma campanha 10–0 no caminho de uma temporada quase perfeita (13–1). Esse consistente nível de progresso levaria o Packers de Vince Lombardi a se tornar umas das equipes mais proeminentes da sua era, e até mesmo foi retratado como a face da NFL na revista Time, em 21 de Dezembro de 1962, como parte da notícia de capa "The Sport of the '60s". Brevemente após o artigo da Time, a equipe enfrentou os Giants em uma partida muito mais brutal do que a travada no ano anterior, mas a soberania do Packers prevaleceu no surpreendente pé de Jerry Kramer e no jogo corrido determinado de Jim Taylor. O Packers venceu o Giants em plena Nova York, 16 a 7.
1965
Em 1965 o time retornou à final da liga depois de dois anos de abstenção, derrotando o Colts nos playoffs, conquistando o título da Western Conference. Aquele jogo seria lembrado pelo Field goal controverso de Don Chandler que empatou o jogo, os árbitros o consideraram bom, quando muitas testemunhas viram a bola completamente fora dos Uprights. A vitória do Packers por 13 a 10 na prorrogação levou o time ao jogo final. O terceiro título da equipe de Lombardi, o nono geral, veio com uma vitória sobre o Cleveland Browns, atuais campeões na época. Os postes de Field goals foram feitos mais altos na temporada seguinte.
1966
A temporada de 1966 viu a equipe de Green Bay ser liderada pelo MVP do ano, Bart Starr, marcando uma campanha 12–2. Na final da liga nacional(NFL), o Packers vencia por 34 a 27 a equipe do Dallas Cowboys, que tinha a posse de bola na linha de 2 jardas do ataque, ameaçando empatar o jogo. Mas no quarto down Tom Brown interceptou o passe de Don Meredith na endzone, segurando a vitória para o Packers e avançando ao Super Bowl I, onde venceu o Kansas City Chiefs, campeão da AFL, por 35 a 10.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Jon "eterno" Lord



Faleceu hoje, aos 71 anos de idade, o maior tecladista de rock de todos os tempos. Ex integrante do Deep Purple, Jon Lord lutava contra o câncer no pâncreas desde 2011. Participou e fundou o grupo de classic rock Deep Purple em 1968 e abandonou o conjunto em 2002 para se dedicar a família e a música clássica. Ele deixou esposa e duas filhas.
            No ínicio da minha apreciação pelo rock’n roll, nunca gostei de ouvir o som do teclado. Achava que o instrumento não combinava com o estilo musical, principalmente o heavy-metal, mas foi através das músicas do Deep Purple que esse meu preconceito foi por água abaixo. E quem foi o responsável por isso? Mr. Jon Lord!
            Jon Lord conseguiu me enganar no primeiro solo da música Higway Star. Eu jurava, até poucos anos atrás, que era um solo de guitarra. Não, era um solo de teclado. Ele conseguia por peso, através do seu inconfundível jeito de tocar, sem perder a melodia. Afinal, ele estudara música clássica por vários anos. Tocava seu teclado Hammond como nenhum outro tecladista. Aliás, ele praticamente virou sinônimo de teclado Hammond. “Esse som eu conheço. Não é aquele teclado do Jon Lord?”.
            Ele também gostava de misturar o clássico com o rock. Em diversos solos ele fazia essa mistura, como no próprio solo de Higway Star ou na música “Under the gun”. Ele gravou com o Deep Purple um álbum intitulado “Concerto for group and orchestra”, onde misturou muito bem o erudito e o classic rock.
            A última vez em que ele esteve em nosso país foi na virada cultural de São Paulo. Ah se eu soubesse que seria sua última apresentação em terra brasileira. Com certeza teria feito um esforço para vê-lo pela última vez ao vivo. Eu tive uma oportunidade de ver o Deep Purple ao vivo, porém Jon Lord não fazia mais parte do conjunto. Eu seu lugar estava o também muito competente Don Ayrei, aliás, este último fã declarado de Jon Lord.
            Já sinto saudades do grande tecladista que o rock perdeu hoje. A clássica introdução de “Perfect Strangers”, a perfeição da melodia de “When a blind man cries” ou então o poderoso riff em “Burn”. Dificilmente surgirá um tecladista como Jon Lord. Um tecladista que soube dominar com maestria o clássico e o rock  num teclado Hammond.
 
O video acima é da musica "Perfect Strangers", do Deep Purple.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Histórias cruzadas



Sinopse do filme:
Jackson, pequena cidade no estado do Mississipi, anos 60. Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista, o que desagrada a sociedade como um todo. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.

Análise do filme:
Um filme com um tema pesado e que causa desconforto em todos: racismo. Todo mundo é, mas ninguém assume que é racista. Com essa temática o filme deveria ser um drama daqueles bem pesados, porém não é isso que acontece em Histórias Cruzadas. Tem drama sim, mas também tem muitas cenas de comédia. No geral é um filme para refletir, se emocionar e sorrir. Serve para aprender história também, já que o racismo como vemos no filme existiu no sul dos Estados Unidos.

Nota do filme: 10

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aqui, o crime compensa!




Após ser cassado pelo plenário do Senado, Demóstenes Torres reassumiu nesta quinta-feira (12) suas funções de procurador de Justiça no Ministério Público (MP) de Goiás. Com a volta ao cargo, ele poderá agora solicitar três licenças-prêmio, num total de R$ 200 mil, mais o salário de R$ 24,2 mil.
A Corregedoria do MP goiano instaurou procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" de Demóstenes, em razão da Operação Monte Carlo. Gravações da Polícia Federal apontaram a relação do então senador com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O processo foi instaurado pelo corregedor-geral do órgão, Aylton Flávio Vechi. O MP pediu documentos ao Senado Federal e à Procuradoria-Geral da República.
No órgão, com 300 funcionários, entre promotores e procuradores, há três linhas de avaliação sobre o futuro do senador cassado. Na primeira, ele será destituído. Na segunda será mantido. Na terceira ganhará uma advertência, mas seguirá como procurador de Justiça. Demóstenes já anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato de senador, alegando que as provas foram obtidas ilegalmente.
Demóstenes precisou de cerca de 10 minutos, o tempo em que permaneceu na sala 306 do 3.º andar do edifício-sede, para confirmar o retorno ao trabalho no Ministério Público.
Quem decidirá se Demóstenes receberá ou não as licenças-prêmio será o seu irmão Benedito Torres, que ocupa o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual de Goiás.
O ex-senador poderá solicitar ainda ajuda financeira especial por meio da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), um pagamento legal em porções somadas ao salário, que podem variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil ao mês.
A PAE foi aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) com o objetivo de restabelecer o equilíbrio entre os salários dos poderes Legislativo e Judiciário.
Demóstenes estava licenciado desde 1999, quando deixou o MP para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública e Justiça de Goiás. Em 2002 ele foi eleito pela primeira vez para uma vaga de senador pelo PFL (ex-DEM). Em 2010, foi reeleito. Sua cassação foi publicada ontem pelo Diário Oficial da União (DOU). Com a decisão do plenário, Demóstenes teve seus direitos políticos suspensos por oito anos – a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019 –, ficando inelegível até 2027.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Anderson Spider Silva

Sei que muito já foi dito sobre a luta do século, mas não poderia deixar de comentá-la. Deixaremos as análises técnicas para os especialistas no assunto. Eu como uma telespectadora recente e fã do Anderson falarei de algumas coisinhas que me chamaram a atenção. Aí estão:

1. Torcida brasileira : muita gente, no Brasil, ficou acordada até tarde para assistir o combate, mas me impressionei mesmo com a quantidade de brasileiros que foram até Las Vegas. O grito da torcida era em português. Chael foi vaiado em seu país.

2. Organização : UFC cresce, cada vez mais, e poderia estar perfeitamento atravessando uma fase de adaptação para essa nova realidade. Contudo, pelo contrário, prova que está completamente preparado para atingir cifras maiores. Nada foge a organização. Um esquema de segurança seguro de fato. Nenhum engraçadinho ou engraçadinha invadiu o octógono.

3. Concentração : olhar centrado do Anderson caminhando para o octógono é impressionante. A sensação era de que para ele não existia mais ninguém a seu redor. Manteve essa concentração até o final da luta. Até mesmo no intervalo do 1 round quando ouvia as instruções de seus treinadores sustentou o olhar. Olhar de quem sabe o que deve fazer e está preparado para isso.

4. Medo : a cara de medo do Chael quando caiu após o "drible de corpo" do Anderson é incrível. Para mim, ali já sabia que havia perdido a luta.

5. Intacto : Anderson Silva terminou o confronto sem nenhum arranhão. O suor que escorria de seu rosto era a única prova de que acabara de lutar. Ah sim é a respiração ofegante de tanto bater.

6. Amador : a falta de preparo do Chael impressionou negativamente. A meu ver, não tem condições técnicas de participar de eventos do UFC. Conseguiu essa revanche no grito. Seu jeito falastrão despertou nos organizadores e patrocinadores o desejo de realizar esse confronto.

7.Talento : Para aqueles brasileiros que sofrem  com o complexo de cachorro vira-lata, como diria o centenário Nelson Rodrigues, conformem-se Anderson Silva é o melhor do mundo!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Packers Timeline - 1946–1958: A queda

Depois da aposentadoria de Hutson, Lambeau não pôde impedir o declínio do Packers, e partiu depois da temporada de 1949. Gene Ronzaninão puderam treinar o time de volta àquela antiga mágica, mesmo com a inauguração do novo estádio em 1957. As derrotas continuaram crescendo até a desastrosa campanha de 1958 sob o comando do técnico  Ray "Scooter" McLean, que em seu único ano como head coach registrou a marca 1-10-1, a pior da história do Packers.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Quem pode derrotar Anderson Silva?


Sonnen se assusta com a presença de Anderson Silva

Parecia até uma partida de futebol a noite de sábado para domingo, onde o Brasil parou e madrugou para assistir a luta entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Depois deste último ter falado poucas e boas do Brasil, os brasileiros resolveram dormir um pouco mais tarde para acompanhar o UFC 148, realizado nos Estados Unidos, na cidade de Las Vegas.
            O local escolhido foi a MGM Arena e muitos brasileiros viajaram para assistir ao confronto na terra do Tio Sam. Parecia até que o evento estava sendo realizado em nosso país, já que a TV quando dava uma geral no local, só se viam bandeiras e camisas de times brasileiros.
            Enquanto Chael Sonnen caminhava para o octógono, ouviam-se os gritos de “Uh, vai morrer!”, devido aos inúmeros brasileiros presentes ao local. De repente as luzes se apagam e entra na arena Anderson Silva, acompanhado de gente como Pedro Riso e Steven Seagal. Durante a caminhada até o octógono, Anderson teve seu boné roubado por algum torcedor fanático.
            Como já era de se esperar, Sonnen fez questão de levar a luta para o chão. Anderson não conseguiu evitar a queda e o fantasma da última luta rondava a cabeça dos tantos brasileiros presentes ao evento. Sonnen, que ficou por cima por todo o primeiro round, chegou a montar em Anderson Silva, mas não aproveitou a oportunidade e ficou apenas desferindo poucos e inúteis golpes. Serviu apenas para marcar pontos.
            No segundo round as coisas mudaram. Anderson, sabendo que Sonnen tentaria levá-lo ao chão mais uma vez, desviou-se e evitou o máximo que pode ser derrubado por Sonnen. Na trocação, a luta em pé, Anderson é bem melhor e, depois de tentar um soco com giro, Sonnen se desequilibrou e caiu no chão. Assustado, ele viu que sua chance de derrotar Silva tinha ido por água abaixo. Sem esboçar reação, Sonnen recebeu uma joelhada de Anderson e só pode tentar se defender dos inúmeros socos que começou a receber em seguida. Ao juiz só restou terminar a luta e dar a vitória a Anderson Silva por nocaute técnico.
            Na entrevista, logo após a luta, Anderson pediu para os brasileiros aplaudirem o derrotado Sonnen e o convidou para comer um churrasco em sua casa. Foi uma resposta as antigas e inúmeras provocações de Sonnen.
            Quem pode derrotar o Spider?