quarta-feira, 6 de junho de 2012
Fallout - futuro ou passado?
Dentre as novas safras de jogos, poucos me despertaram o interesse de jogar, gráficos excelentes não é suficiente para prender e chamar minha atenção. Vou conhecendo alguns jogos aqui e ali, mas em 2009/2010 conheci um jogo que já estava em sua terceira edição, tratava-se de fallout. Na minha cabeça Fallout era um jogo de RPG bem paradão, onde o jogador poderia escolher falas e destinos na base de textos (quase um slideshow), mas estava errado. Fiquei surpreso e admirado com jogo por vários sentidos, o primeiro foi a história do jogo (você não precisa ler todas as entrelinhas para entender o mundo de fallout), a história é contada no decorrer do jogo evocê vai aprendendo junto com o jogador a viver neste novo mundo.
Não sou especialista no universo Fallout, não joguei as sequencias anteriores. Mas o pouco que sei é que Fallout conta uma história de uma guerra nuclear desastrosa entre China e Estados Unidos. Antes de ser severamente bombardeado, o povo americano construiu alguns bunkers em baixo da terra para se proteger das bombas e da radiação. Cada bunker é chamado de Vault, existem vários, cada um com uma numeração. A guerra passou, muitas gerações viveram e morreram nos bunkers, quanto outras, talvez os mais pobres e militares ficaram na superfície da terra, tentando se virar com as mudanças que a radiação fez com a terra. Toda ambientação é uma mistura de techno-punk, tecnologia vintage, muito comum a alguns jogos de RPG da época do primeiro Fallout, como gurps cyberpunk, filmes como madmax dentre outros.
Logo no início do jogo a primeira visão que você tem é como um bebê que acaba de sair de sua mãe, ela morre logo em seguida deixando você apenas em compania do seu pai, tema para as missões principais do jogo. Tudo começa bem morno, como criança ainda você aprende os comandos básicos, como pegar objetos etc. Só da história do universo Fallout eu poderia ficar falando por mais três paginas sem problema nenhum, conflitos de gangues, novas raças, preconceitos, ganância.
Saindo do mundo e partindo para as variáveis que faz o jogador querer jogar mais de uma vez (maldito jogo viciante), diversas vezes no decorrer de algumas missões você vai estar tentado a fazer coisas malvadas ou absurdas só para ver o que acontece, ao conversar com um habitante local, você pode por exemplo, fazer a missão que ele lhe pede, não fazer, não fazer e enganar ele dizendo que fez, matar ele... diversas variáveis que deixa louco de curiosidade em saber no que isto vai interferir no decorrer da história. Como não poderia ser diferente, o jogo tem várias finais. Mas, sinceramente, o final é o que menos importa neste caso.
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