sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Deputado-presidiário






131 votos a favor, 41 abstenções e 108 ausências.
Este foi o placar que escancarou a maior vergonha da política nacional! Aquela que livrou da cassação o Deputado-presidiário Natan Donadon. Não é uma questão apenas de terem virado as costas para a indignação popular. Eles foram além! Afrontaram a Suprema Corte! Decidiram que são mais poderosos que a lei, a Justiça! E todos nós sabemos o porquê dessa questão. Como podem expulsar um colega que não faz nada além do que todos ali fazem? Se expulsam Donadon, como vão poder pedir votos a seu favor amanhã ou depois? Eles não se preocupam em esconder o que fazem. Sabem que serão absolvidos pelos seus pares.
Podem saber que isso se trata de um crime premeditado: Houve uma combinação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara entre o PT, PMDB, PP e Pr. E o alvo todo mundo sabe qual é: a absolvição dos mensaleiros e outros parlamentares com processos no Supremo Tribunal Federal.
Como existem muitos deputados com problemas na justiça, levar um confronto entre a Câmara e a Justiça para a Câmara só terá esse resultado. A justiça perderá sempre. Infelizmente.
Vejam a lista de ausentes na votação de ontem: O imbatível Paulo Maluf; Jaqueline Roriz (PMN-DF), aquela que foi flagrada (e absolvida pelos seus pares) enchendo a bolsa de dinheiro no escândalo conhecido como “Mensalão do DEM”; Renan Filho (PMDB-AL), que por duas vezes em voto secreto escapou de ter o mandato cassado por suspeitas de corrupção, e todos os mensaleiros já condenados pelo STF: João Paulo Cunha (PT_SP), Valdemar Costa Neto (PR_SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoíno (PT_SP). Detalhe: a bancada do PT foi a que teve o maior número de ausentes. Curioso é que pelo menos 50 deputados marcaram presença na Câmara às 19 horas e ainda assim não registraram seus votos, contribuindo decisivamente para o resultado. E eles sabem que estão fazendo M****. Quem votou a favor de Donadon fez de tudo para não confessar como tinha votado. E na hora da votação os deputados evitaram registrar o voto nas mesas que ficam no fundo e nas laterais do plenário, temendo ser flagrados pela imprensa!!!!!
E eles ainda se perguntam por que tanta revolta nas ruas! Espero que a população faça mais pressão, há muita coisa marcada para o dia SETE DE SETEMBRO! Tem que haver uma reação da sociedade!!!! Temos que tomar as ruas novamente, porque “eles” ainda não entenderam o recado da população! Temos que voltar às ruas e gritar que queremos a aprovação da PEC 196 que acaba com o voto secreto!!!!! Essa proposta que prevê o fim do voto secreto está rodando na câmara há sete anos! Sete anos! Eles não aprovam porque não querem!
A população tem o direito de saber como votaram aqueles a quem demos o voto! Eles estão ali nos representando e eu, particularmente, queria ver esse Deputado cassado! O voto do deputado não é seu e sim do eleitor! Eles têm que entender isso! Nem que pra isso tenhamos que parar o Brasil novamente! Vamos gritar mais alto porque eles ainda não estão nos escutando!

Temos que gritar a favor da PEC 18, a conhecida como “Pec dos mensaleiros” que determina a perda imediata do mandato parlamentar condenado por improbidade administrativa ou por crimes contra a administração pública. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mulher, negra, favelada e campeã mundial


Rafaela Silva entrou para história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira judoca a ganhar uma medalha de ouro em campeonatos mundiais. De origem humilde, a moradora da Cidade de Deus entrou para o judô por incentivo dos pais preocupados em ocupar seu tempo ocioso. E graças a iniciativa do ex-judoca Flávio Canto criador da ONG Instituto Reação, que oferece aulas gratuitamente de judô para as crianças da comunidade pôde praticar o esporte. 

Esse resultado inédito é fruto do talento, trabalho e dedicação da atleta, bem como da iniciativa de Flávio, o profissionalismo dos treinadores e técnicos do Instituto Reação e também do trabalho da comissão técnica da seleção brasileira de judô. A modalidade, por sinal, nunca volta das Olimpíadas de mãos abanando, mas infelizmente ainda não tem o reconhecimento que merece. No Brasil, a única coisa que merece destaque incondicional é o futebol. 

Para quem não lembra, ano passado, após ser eliminada dos Jogos Olímpicos de Londres, Rafaela, sofreu com o racismo nas redes sociais. E uma das declarações que ela nunca esqueceu foi a de que seu lugar não era nos tatames e sim numa jaula. Infelizmente, foi mais um episodio que fizeram questão de não dar muita importância, afinal "somos um país sem preconceitos". Rafaela mostrou que seu lugar não é somente no tatame, mas na história do esporte. 

O melhor de tudo foi a vitória ter vindo em sua cidade natal e ser assistida ao vivo por seus familiares e centenas de vizinhos e colegas de treino da Cidade de Deus. Com certeza nas arquibancadas haviam muitas Rafaelas que se tivessem mais incentivos, principalmente, do poder público poderiam brilhar tanto ou mais do que ela.

Parabéns, Rafaela Silva. Mulher, negra, favelada e campeã mundial.

Para quem ainda não viu essa vitória espetacular segue o link da luta. Difícil conter as lágrimas.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Nexus Q está oficialmente morto


Junto de uma pilha de outros rumores, algumas pessoas acreditavam que o Google traria nova vida para o player - e bola de centro de mesa - Nexus Q. Porém, os lançamentos do Google I/O deste ano passaram e o aparelho ficou de lado, indo em direção de um cemitério onde ficam todas as invenções que não deram certo.

 O gadget já não recebeu mais um estoque ativo da loja do Google e estava fadado ao esquecimento. Um lançamento que ocorreu durante o Google I/O, o novo Google Music, não oferece suporte ao dispositivo. Com a falta de estoque, sem suporte ao novo produto de música e sem dar as caras durante a convenção, ficou decretada sua morte.

De fato, o Nexus Q parece mais como um conceito para a indústria criar centros de entretenimento no meio da sala, levando o Android para home-theaters e outros dispositivos que ficam longe do computador ou do smartphone, mas este objetivo nunca foi concretizado e as fabricantes destes tipos de eletrônicos preferem manter seus sistemas operacionais próprios.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Paranóico? eu?







Eu confesso que estou muito confuso com tudo o que está acontecendo no futebol carioca. Toda essa confusão a respeito da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional está criando uma paranóia braba na minha cabeça. Hoje, estou vendo um futuro em que apenas dois clubes vão deter a hegemonia no futebol nacional: Corinthians e Flamengo.
Serão seguidos com uma distancia considerável pelo Atlético Mineiro e pelo Internacional.

Ora, a diretoria do Flamengo parece estender seus tentáculos em várias camadas da economia nacional, tendo representes na Bolsa de valores, mercado imobiliário, Funcionários da Procuradoria Geral, televisão por assinatura e tendo até um ex-ministro ou secretário de fazenda. Por conta disso conseguiu facilmente renegociar as suas dívidas, permitindo assim o desafogo financeiro que está asfixiando Fluminense, Vasco e Botafogo. Além de posar como não-devedor, o flamengo ainda se deu ao luxo de assinar um patrocínio com uma estatal forte, a Caixa Econômica Federal!!!!
Vi uma entrevista com o Presidente do Botafogo esta semana afirmando que se as coisas continuarem assim, grandes clubes brasileiros vão fechar as portas. Será que é isso que os dirigentes do Flamengo querem? Exterminar Botafogo, Vasco e Fluminense?

Segundo notícias publicadas nos jornais paulistas, os dois clubes , Corinthians e Flamengo são os mais valiosos no mercado: 1 bilhão para o Timão e oitocentos milhões para o urubu. Deve haver alguma lógica nesses números e imagino que seja por causa do número de torcedores.
O Corinthians ganhou do presidente da república um estádio novinho em folha, sem desembolsar um centavo. Leio notícias de que o Flamengo está pensando em construir um estádio com a Odebrecht.

Ora, meus amigos... basta ver nas entrelinhas, antecipar o quadro que está se desenhando para ver que hoje, mais do que nunca, existe um interesse muito comum unindo esses dois clubes aos interesses da mídia e do mercado. Mídia entenda-se como Rede Globo de Televisão, que exerce quase um monopólio no setor de informação e diversão. Mercado vai para onde a moda aponta e moda sempre é influenciada mais e mais pela televisão. Rodamos, rodamos e paramos no mesmo ponto: Globo e os dois times citados.
Interessa à Globo que Flamengo e Corinthians estejam bem. Interessa à Globo que os juízes sejam bonzinhos com o Flamengo e Corinthians. Interessa à globo saber que este ou aquele juiz é conivente com esse estado de coisas, e assim, misteriosamente, esse juiz é sempre indicado para apitar jogos importantes, recebe cachê maior e indicação para a FIFA... TV aberta, jornais eletrônicos e impressos, revistas, TV por assinatura... A Globo tem tudo isso para influir e orientar os resultados para o que ela deseja.

Estou sendo paranóico? Estarei perdendo a razão e vendo teorias da conspiração em todos os lugares?

Às vezes sinto vontade de abandonar tudo isso e nunca mais ver um jogo de futebol, sabiam?

Agora, com licença que meus dois amigos vão me levar para o meu quarto exclusivo, para descansar...até semana que vem!





quinta-feira, 22 de agosto de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Náutico 0x1 Fluminense

E finalmente o Fluminense voltou a vencer no brasileirão. A vítima dessa vez foi o Náutico, nosso eterno freguês na competição. Com gol de Samuel, o Fluminense agora soma 18 pontos e se encontra em 13º na tabela.

            O jogo não foi dos melhores, aliás, foi um dos piores. Os times não jogaram nada, o jogo ficou preso meio no meio campo e a marcação de ambas as equipes eram fortes.
            Apenas no segundo tempo, precisamente aos 25 minutos, Samuel dominou dentro da área, passou por dois marcadores e chutou para tirar o jogo do zero a zero. Golaço da jovem promessa do tricolor das Laranjeiras.


            O Fluminense agora enfrenta o São Paulo, domingo no estádio do Morumbi, as 16 horas. Provavelmente terá transmissão da Globo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Futuro? onde?





Estou lendo aqui no Globo.com que a geração  dos Jogadores sub 17 do Fluminense (nascidos em 96/97) é a mais promissora de xerém e que conquistou todos os títulos que disputou em 2013, com 53 jogos e apenas 5 derrotas (incluindo vitórias sobre Real Madri e Inter de Milão) com a marca impressionante de 150 gols marcados!!!!! Nomes como Felipe (atacante), Paulinho (Atacante) e Gérson (Apoiador) são os nomes mais cotados, além dos que já subiram e jogaram como Kennedy, Samuel, William, Igor Julião e outros... detalhe: Ainda temos o Robert, camisa Dez desse time de juniores que jogou na Seleção Brasileira sub-17, portanto, tem menos de 17 anos.
Muito se deve à atuação do técnico Marcos Valadares que soube controlar os hormônios dos jovens e o deslumbramento característico nos jogadores de base que são destaques em seus times.
Ainda está viva na minha memória as atuações de um lateral direito chamado Pablo. Não sei se ainda está no Fluminense ou se foi emprestado para adquirir experiencia e é aí que eu queria chegar nesse comentário...
Infelizmente a rotina do Fluminense é vender os jogadores ainda jovens, por pouco dinheiro, para clubes do exterior. Não chegamos a criar novos ídolos, não há identificação com a camisa tricolor e torcedores e o que vemos na maioria das vezes são jogadores veteranos, em final de carreira que não estão nem aí para o Fluminense. Eu tenho certeza que a maioria desses jovens, se fossem valorizados pelo clube, iriam jogar como jogaram na última partida: dando o coração pelo time! Se tivéssemos jogado assim contra o Flamengo, dificilmente sairíamos do jogo sem os três pontos. Enfrentamos o atual campeão do mundo e o fizemos de igual para igual. Ficamos com um jogador a menos e todos mostraram sua raça, se desdobrando para suprir a ausência de Gum.
Eu só quero ver o planejamento do Tricolor para com essa geração de vencedores! é isso que precisamos! Jogadores comprometidos com o clube, que amem de paixão e que se envergonhem de perder QUALQUER jogo, mesmo contra o melhor time do mundo! queremos jogadores que se empenhem! que lutem, mas que também sejam bons de bola, porque só raça e vontade não torna um time campeão! e temos isso nesses jovens de Xerém!





quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Marcante



Ano retrasado, enfim determinei e cheguei a conclusão da marca "fábrica de jogos". Abandonei o velho "F" em forma de chave inglesa para dar lugar ao novo "FJ". Em baixo um pouco da tentaiva de recriar os esboços feito no meu antigo caderno.

Em breve vou disponibilizar em pdf o manual da marca.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Medidas extremas, já!


Após minhas longas férias estou aqui de volta para, infelizmente, comentar outra derrota do Fluminense. Achei que ficando de fora de comentar ou mesmo pesquisar notícias sobre o tricolor das Laranjeiras fosse me fazer bem. Ledo engano. Quis o destino que eu fosse assistir ao Fla-Flu no último domingo e presenciar apenas o Flamengo jogando. Faltou a equipe tricolor pisar no gramado do ex-maior estádio do mundo.

            O único momento de alegria da torcida tricolor foi na hora do gol do Rafael Sóbis. Só. Depois foi um festival de Flamengo pra lá e pra cá, com Leonardo Moura passeando pela lateral. O primeiro gol que tomamos foi ridículo. Um contra-ataque (pasmem, contra-ataque com o time ganhando de 1x0!) de apenas alguns toques. Nossa zaga ficou assistindo o toque de bola rubro-negro e torcendo para que Diego Cavaliere operasse mais um milagre. Não é toda hora que milagres acontecem.

            A grande virada do urubu foi ainda mais ridícula. Tomamos um ovinho e em seguida um gol de letra! Um gol de letra de um time medíocre na tabela do Campeonato Brasileiro. De um time que tomou um gol de goleiro nos últimos minutos da partida passada! Definitivamente o Fluminense tornou-se a alegria dos povos dos times em crise. Acabamos com as crises dos outros e as transferimos pra gente.

            Ainda temos tempo de reverter a situação. Não gosto do discurso de que o campeonato é longo e que temos muitos jogos pela frente. Das ultimas vezes em que todos os grandes clubes caíram, inclusive o nosso 3 vezes, o discurso para evitar o pânico era esse. É hora de entrar em pânico para evitar mais um rebaixamento.

            Não gosto de extremismos, principalmente aqueles religiosos, mas é hora de tomar medidas extremas. Nada de pensar em mudar o técnico novamente, como foi feito com o Abelão pelo rubro-negro Vanderlei Luxemburgo, mas a necessidade de reforços é urgente. Os rumos agora são outros. Não sei o que a diretoria havia planejado para esse ano, mas é necessária a alteração dos planos já, caso contrário ficaremos de fora da Libertadores e estaremos na série b do ano que vem.

***

            O Atlético Mineiro já furou a nossa fila da Libertadores e, do que jeito que as coisas estão indo, o próximo time a furar a fila pode ser o Botafogo, que está realizando uma ótima campanha no Campeonato Brasileiro. Que não sejamos o único clube do Rio de Janeiro a não ter a taça das Américas!

***

            Copa do Brasil? Podem esquecer! Preparem-se para pagar mais um mico esse ano. Não tenho a mínima confiança que de vamos passar pelo Goiás, principalmente sendo a segunda partida lá em Goiânia. É bom que seja assim mesmo, pois o Vasco enfrentará o Nacional/AM e seria o nosso próximo adversário. Não quero perder mais um clássico esse ano. Acho que 6 derrotas já bastam, não é verdade?

***


            Não salvo 1 jogador pela derrota contra o Flamengo. Nem Rafael Sóbis que marcou os gols do jogo. Agora serei muito mais rigoroso com todos os jogadores.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Bienal do Livro 2013


Quem me dera que toda a aquela gente presente na Bienal do Livro realmente gostasse de ler. Seria algo fenomenal e estupendo. Infelizmente, na minha modesta opinião, apenas 20% dos presentes na Bienal do Livro gostam mesmo de ler. São aqueles que leem no mínimo 2 livros por ano. Não precisa mais do que isso para entrar na minha lista das pessoas que gostam de ler.

            Com o fenômeno Facebook, o que veremos daqui á algumas semanas é um festival de “partiu Bienal”. E sem contar que entre os dias 29/08 e 08/09 teremos uma chuva de fotos do tipo “eu na Bienal”. É o evento mais aguardado dos “pseudo felizes-ocupados-modernos” da internet. Prefiro ficar de fora das redes sociais até passar a moda Bienal.

            O que preencherá de fato a Bienal serão as inúmeras excursões dos colégios e escolas do Rio de Janeiro. Ponto positivo. Isso servirá de estímulo para as crianças e adolescentes, quem sabe, tomar gosto pela leitura. Isso é muito importante. Quem sabe essas crianças e adolescentes não conseguem estimular os pais a tomar gosto pela leitura?

            Eu ainda sonho com os preços dos livros abaixando. É um absurdo pagarmos em média R$ 35,00 reais por um livro novo, um lançamento. Em alguns casos chega-se a uns R$ 50,00! A leitura acaba ficando restrita a uma pequena parcela da população, onde deveria fazer parte de toda a população.

            A Bienal também não é vantajosa em matéria de preços. Salvo algumas promoções, ainda pagamos os mesmos preços das grandes livrarias. O que torna a Bienal vantajosa, de fato, é variedade enorme de livros que encontramos por lá. É difícil você não comprar pelo menos 2 livros em cada edição.

            Espero definitivamente que esse ano a organização resolva o problema das longas filas. No ano retrasado fiquei mais de 2 horas para comprar ingresso e adentrar no Rio Centro. Poderiam muito bem criar novos postos de venda de bilhetes e aumentar o número de entradas nos pavilhões. A população leitora e oba-obas agradecerão.

            A Bienal é com certeza o melhor evento em matéria de livros no país. Não vou comentar aqui sobre a Flip, que ocorre na longínqua Paraty, que é um evento restrito a entrevistas e palestras com autores e escritores. A Flip também sofre os mesmos problemas da Bienal: é lotada de “facebuqueiros”, mas a diferença é que na Bienal os livros ficam soltos, disponíveis a qualquer um folheá-los de graça!

Não precisa ter 35 ou 50 reais pra comprar um exemplar da J. K. Rowling na Bienal, basta encontrar um sofá ou um banquinho disponível e aproveitar o dia inteiro viajando numa leitura de um bom livro.


Eu recomendo Rubem Fonseca “Agosto”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A burocracia do Fluminense

Estava eu pensando no que escrever para o blog hoje, quando me deparei com um texto que diz exatamente o que eu penso e dando os devidos créditos, postarei aqui. Esse texto foi retirado do Blog do torcedor, do Globo.com. Normalmente quem escreve o blog é Gustavo Albuquerque, mas ele excepcionalmente publicou texto de Gabriel Machado. É, portanto, um texto de terceira mão, mas que eu poderia ter escrito por refletir meus sentimentos.  Acho que esse ano não seremos campeões brasileiros, talvez sequer nos classifiquemos para a Libertadores e acho difícil até a copa sul-americana. Espero estar errado e que domingo agora tenhamos uma vitória contundente contra o flamengo (que vai muito mal das pernas) e que essa vitória seja o impulso que faltava para fazermos uma trajetória pelo menos honrosa no campeonato nacional. Sem mais delongas, o texto de Gabriel Machado, com a apresentação de Gustavo Albuquerque.

Meus amigos, o texto de hoje não é meu. Mas poderia ser. Resume muito bem o que acho sobre o momento do time. Por questões profissionais, voava de Brasília ao Rio exatamente na hora do jogo. O Gabriel Machado, grande amigo, e advogado que ajuizou comigo a ação pela volta do pó-de-arroz, quebrou meu galho de falar sobre o jogo. Ficou muito bom. Volto nos “curtas”.
Abraços tricolores.
“Dos 15 gols feitos pelo Fluminense neste campeonato brasileiro, apenas 5 saíram com a bola rolando.
Dos 5 gols que não resultaram de bola parada, apenas 2 nasceram de jogadas que podem ser consideradas trabalhadas, o gol contra o Cruzeiro – considerando, com boa vontade o voleio errado do Kenedy parte de uma jogada trabalhada – e o gol do Samuel contra o Atlético Paranaense.
Os demais gols com a bola rolando resultaram ou de chutes inesperados de fora da área ou daquele abafa de final de jogo.
O que esses números isso significam e evidenciam? Que o Fluminense tem sido um time absolutamente inofensivo e burocrático.
Foi exatamente esse Fluminense inofensivo que entrou em campo hoje, com a nova formação em losango adotada pelo Luxemburgo.
Muda-se a formação tática, mantém-se a inofensividade do time.
Essa característica recorrente de pensar no gol como um detalhe resulta muito mais dos jogadores que entram em campo do que da formação tática propriamente dita.
Ainda antes do início do jogo de hoje, notei a manutenção de uma incoerência: no nosso losango, Felipe joga pela esquerda, tendo que voltar pra marcar, e Wagner centralizado, como meia de ligação, “livre” para criar jogadas.
Sinceramente, não vejo qualquer sentido em se escalar como homem de ligação um jogador que cobraria um pênalti rolando a bola para trás. Esse jogador é o Wagner, o supra-sumo da burocracia. Felipe pode até ter outros defeitos, mas ao contrário do Wagner, gosta da bola e pensa no gol, pensa no passe diferente, vertical.
Deixar Felipe longe do gol e com a incumbência de marcar, e manter o Wagner como meia de ligação não faz sentido algum. A única coisa que Wagner faz melhor que Felipe é correr – para marcar.
Foi um primeiro tempo de doer, como eu – e todos os tricolores – já esperava.
O gol do Vitória sai de um bico pro alto do Edinho. A bola volta para a defesa do Fluminense e cai no pé do Felipe – escalado na posição errada – que erra o passe. Ato contínuo, Leandro Euzébio corre para o mesmo lado do Gum e convida o anão a passar pela avenida que se abre dentro da área. O anão recebe sozinho e completa pro gol.
Desse lance surge outra evidência: nosso trio de sustentação defensiva é um desastre. Gum, Leandro Euzébio e Edinho juntos são a garantia de uma saída de bola sofrível e uma marcação frouxa.
Com esse trio e Wagner na “criação” das jogadas, teremos, inevitavelmente, um time camarada, gente boa, parceiro do adversário, e bota parceiro nisso. Não joga e deixa jogar. Entrega a bola pro adversário e convida pra fazer o gol.
Ao que parece, nosso treinador percebeu isso.
No segundo tempo, essa fórmula do insucesso foi quebrada.
As mexidas do Luxemburgo sinalizam o que boa parte da torcida está querendo dizer:
“Eu acredito é na rapaziada”.
Kenedy e Eduardo trouxeram de volta a vontade de vencer, a intensidade que o Fluminense precisa ter se não quiser nos fazer sofrer até o final do ano.
Edinho finalmente deixou de jogar improvisado e voltou à sua posição.
Diguinho, com todos os defeitos – ao menos não joga de calça jeans como Edinho -, entrou bem e contribuiu para uma maior mobilidade no meio de campo.
O time mudou, quis vencer e por pouco não venceu.
O time é esse. Entra em campo quem quer vencer, quem tem a audácia de tentar.
O Fluminense que vai sair do marasmo é o da garotada – aliada aos nossos jogadores chave, é claro.
Que Kenedy jogue cada vez mais, que Eduardo tome a vaga do Wagner. Que Julião seja mantido como titular. Que subam imediatamente o garoto Robert. Xerém já é pouco para ele.
Que esses garotos, acostumados a bater no Flamengo, estejam em campo Domingo no Fla x Flu para nos brindar com a vitória com a nossa cara, uma vitória que vai nos recolocar no caminho certo”.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Orgulho de fazer parte dessa história



Vasco em noite de traje de gala contra a Ponte Preta


Dono de uma das histórias mais dignas do futebol brasileiro, com a bandeira contra o racismo e o poder de inclusão no esporte, o Vasco criou uma nova etiqueta no futebol. No lugar do tom que representa o luto, vestir-se de preto, em São Januário, é ato de celebração à vida nova. Com camisas negras, em homenagem aos campeões de 1923, o time enfrenta a Ponte Preta, nesta quinta-feira, às 21h, em São Januário, disposto a marcar as diferenças em relação ao clube do interior paulista.
Embora os dois clubes tenham uniformes parecidos, com a faixa preta atravessada no fundo branco, ou vice- versa, só o Vasco tem esquadrões históricos e grandes conquistas a celebrar. Um dos clubes mais antigos do Brasil, fundado em 1900, a Ponte Preta têm tradição de respeito, mesmo que jamais tenha comemorado um título na Série A, seja estadual ou nacional.
— Temos que nos impor em casa. Fazer o adversário sentir o clima de caldeirão de São Januário. Torcida e time de mãos dadas sempre foram importantes no Vasco — lembrou o técnico Dorival Júnior.
O time vem de um empate com o Goiás e uma derrota para o Botafogo. Perdeu seus dois volantes titulares, Guiñazu e Sandro Silva, com lesões sérias, mas a hora é de recuperar terreno e se impor. Conquistar os três pontos em casa, hoje, é quase uma obrigação, para o time respirar na tabela do Campeonato Brasileiro.
A camisa preta serve como uma inspiração para os jogadores reencontrarem o caminho das conquistas.
Movido a desafios
Mais importante do que o título de 1923 foi a postura da diretoria do Vasco diante da perseguição que o clube passaria a sofrer por ter em seu elenco jogadores negros e pobres, em uma época em que o futebol era um privilégio das elites.
Obrigado a afastar 12 atletas, sob a alegação de que tinham condição social inferior para se manter na Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea), o clube ficou do lado daqueles que defendiam a sua camisa e decidiu pela sua desfiliação.
Em resposta à Amea, carta do então presidente do Vasco, José Augusto Prestes, tornou-se um marco e uma declaração de princípios que, até hoje, orientam o clube.
O texto, datado do dia 7 de abril de 1924, ainda ecoa como um grito de independência do Vasco: “São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira, e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias. Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da Amea”.
O rompimento obrigou o Vasco a enfrentar novos desafios até reatar os laços. Já de volta, em 1926, o clube ainda sofreu preconceito, dessa vez, por não ter estádio próprio.
Em vez de se sentir diminuído com a provocação, o Vasco tirou forças para construir São Januário em um mutirão que envolveu trabalhadores, comerciantes e toda a comunidade que decidiu abraçar o clube. Aquele que já foi o maior estádio das Américas ainda abriga um sentimento que não tem tamanho. A festa em torno dos camisas pretas não pode parar.



Matéria publicada no jornal O Globo de 08/08/2013.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/campeonato-brasileiro-2013/vasco-em-noite-de-traje-de-gala-contra-ponte-preta-9414115#ixzz2bO84V6Hx 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Transformando


Olhando alguns projetos antigos e talvez até largados de lado, vi muitas continuações de alguns jogos que eu fiz, infelizmente muitos inacabados, as vezes por ser "ousado" demais. Como o caso de travessa 2, e outros jogos ainda sem nome. É bom ter todos eles guardados pois são muito úteis nessas horas de aperto e falta de criatividade. O próximo jogo que vou fazer será voltado só para PC mesmo, nada de "touch" híbridos, para internet ou dispositivos portáteis. Fazer o jogo em resolução alta, mais de 1000 pixels de largura/altura. Claro que sempre testando para ver se está ficando pesado demais... O droid eat ainda não acabou, preciso transformar ele em HTML 5. Joguei ele no tablet chinês, e o resultado foi horrível, se bem que meu tablet não é bom para rodar jogos. Enfim, espero ter o Droid Eat em HTML5 e java mobile até final de 2014. Chega de falar sobre jogos passados, e começar o processo de "naming" para meu novo e querido jogo de tanque.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

007: Operação Skyfall


Sinopse:

O roubo de um HD contendo informações valiosas sobre a identidade de diversos agentes, infiltrados em células terroristas espalhadas ao redor do planeta, faz com que James Bond (Daniel Craig) parta atrás do ladrão. A perseguição segue pelas ruas de uma cidade na Turquia e acaba em cima de um trem. Precisando impedir que a peça seja levada, M (Judi Dench) ordena que a agente Eve (Naomi Harris) dispare, mesmo sabendo que o tiro pode atingir Bond. É o que acontece, fazendo com que o agente 007 despenque de uma altura incrível. Considerado morto, Bond passa a levar uma vida como "fantasma" até assistir, pela TV, o ataque terrorista sofrido pelo MI6 em plena Londres. Disposto a mais uma vez defender seu país, ele retorna à capital inglesa e se reapresenta a M, mesmo guardando uma certa mágoa dela por ter ordenado o disparo. Logo eles descobrem que o responsável pelo roubo e o atentado é alguém que conhece muito bem o modo de funcionamento do MI6.

Crítica:

Talvez esse seja o pior filme da nova franquia 007. Eu considero nova franquia apartir dos filmes com o ator Pierce Brosnan e Daniel Craig. Skyfall é um filme pouco enrolado, com uma trama até simples para os padrões 007, mas a estória não foi muito bem desenvolvida. O agente secreto continua sendo mais humano, talvez esse seja o grande ponto alto do filme, mas somente isso não basta. Fico na torcida para que o próximo filme seja tão bom quanto o Cassino Royale. Esse é descartável.


Nota do filme: 5,0

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

UFC Rio 4


José Aldo mostrou que é, na atualidade, o melhor lutador brasileiro no UFC. No último sábado ele venceu o Zumbi Coreano por nocaute a manteve-se com o cinturão  dos pesos pena. Mesmo com o pé fraturado, ainda no primeiro round, Zé Aldo não deu chances para o Coreano e impôs seu estilo de luta.

            A transmissão do UFC Rio 4 ficou a cargo da rede Globo. Quando o evento é realizado no Brasil ela detém o direito de transmissão ao vivo, ao contrário dos outros eventos que acontecem fora do país, quando a luta é transmitida com um “delay”, que nada mais é do que um atraso de aproximadamente 30/60 minutos após o término das lutas ao vivo.

            A primeira luta da noite, de transmissão da Globo, foi entre Lyoto Machida e o americano Phil Davis. Apesar de toda a torcida a seu favor, Lyoto não foi páreo para o americano e acabou derrotado por decisão unânime dos jurados. Alguns consideraram a decisão polêmica, mas o comentarista e lutador da Globo, o Cigano, achou que o Lyoto havia perdido o primeiro e segundo round do confronto. Isso foi confirmado após o término da luta, onde os jurados consideraram Phil Davis melhor em todos os rounds.

            Na última luta da noite, José Aldo defenderia pela 5ª vez o cinturão dos pesos pena, dessa vez contra o Zumbi Coreano. Com toda a torcida a seu favor, inclusive uma torcida organizada, Zé Aldo subiu no octógono com sua concentração abitual: sem olhar para o oponente. Somente na hora da luta ele levanta o rosto e observa o rival.

            Zé Aldo dominou o oponente durante o 1º e 2º round, mas no 3º, após sentir uma lesão no pé, foi dando espaço para o Zumbi que cresceu na luta. Mesmo sem poder chutar, Zé Aldo impôs seu ritmo e não deu chances para o Zumbi. Deu preferência para a luta no chão e assim marcar pontos sem precisar correr o risco de agravar a lesão no pé.

            No 4º round, mesmo com o pé machucado, Zé Aldo desferiu uma sequência de três chutes no rival que acabou lesionando o ombro direito do Zumbi. Percebendo o ferimento no rival, Zé Aldo partiu para cima e levou o Zumbi para o chão, onde continuou desferindo golpes no rival até o juiz interromper a luta e dar a vitória para o brasileiro por nocaute.


            No momento, após a derrota de Anderson Silva para Chris Weidman, José Aldo torna-se o melhor brasileiro no UFC. Mesmo que o Spider consiga vencer a revanche e o Cigano recupere o título dos pesos pesados, José Aldo ainda assim será o melhor brasileiro da entidade.