Na metade do segundo tempo eu já
estava imaginando como seria essa minha coluna de hoje. Imaginava uma coluna
brilhante, cheia de hipérboles ou com poemas alexandrinos com rimas raras e
brilhantes. Imaginei um texto rodrigueano, cheio de personagens surrealistas,
prenhes de paixão e loucura pelo Fluminense, mas o chute do camisa dez do
Coritiba acabou com meus delírios.
Não acabou no entanto, com meu
otimismo. O Fluminense jogou muito bem, atacando com velocidade e variação. Uma
hora pelas pontas e em outros momentos em triangulações pelo meio. Rahyner mais
uma vez foi o melhor do Tricolor. Nem tanto pela técnica, quase nenhuma, mas
pela garra, vontade e espírito guerreiro. Sóbis teve sua melhor atuação na
temporada e valeu também a insistência do técnico Abel na jogadinha de bola
parada com o Carlinhos na primeira trave. Depois de algumas tentativas em jogos
anteriores, ontem o lateral (que jogou muito bem e poderia ter marcado o
segundo gol numa bola cruzada) fez o gol tricolor.
O resultado de 2 x 1 para o
Coritiba foi injusto. O Fluminense tomou conta do jogo mas perdeu gols feitos e
a história ensina que “quem não faz, leva”! O Fluminense perdeu na realidade
para o Meia Alex, que achou um caminho diferente para lançar Robinho que só
teve o cuidado de dar um leve toque na bola para marcar o primeiro. E no
segundo, um chute muito forte surpreendeu o nosso bravo goleiro Berna, que já
havia feito duas defesas importantes em chutes de Alex.
Fred fez muita falta ontem. com ele em campo o Fluminense teria ganhado o jogo, com certeza.
Enfim... perdemos. Mas as
perspectivas são muito boas. O Fluminense voltou a jogar bem, e se permanecer
assim, pelo menos a volta às Libertadores está assegurada.
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