quarta-feira, 5 de junho de 2013
Arte nas Ruas - #Anarkia Boladona
Anarkia Boladona, é uma grafiteira brasileira nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro. Formou-se na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mas sua arte tem influência, da pichação, nicho underground habitualmente dominado por homens.
Artista de rua ativista nascida em 1981 no Rio de Janeiro como Panmela Castro. Seu trabalho aborda de uma forma autobiográfica as relações estabelecidas a vivencia na rua e a crítica cultural feminista.
Pensando em provocar e polemizar através do processo artístico de convivência com a rua as verdades instituídas por nossa sociedade patriarcal, em especial em relação ao corpo feminino, à sexualidade, à subjetividade, analisando as relações de poder. Retirando a possibilidade restrita da concepção da produção de obras e colocando a arte como o próprio estilo de vida. Assim sua vivencia pessoal, as suas intimidades, as atitudes, as escolhas por caminhos não convencionais e o seu diálogo com a rua seriam o processo mais importante: A obra em si. Possuí um trabalho efêmero, pois coisas fixas e pertinentes não são suficientes para a sua ansiedade e não correspondem as necessidades de entendimento do mundo em que vive.
Anarkia criou em 2008 o "Grafiteiras Pela Lei Maria da Penha", um projeto que usa o graffiti e cultura urbana para combater a violência contra as mulheres. Através deste projeto, realiza junto com outras grafiteiras uma campanha para educar as mulheres desfavorecidas sobre a recentemente aprovada Lei Maria da Penha, uma importante nova lei sobre a violência doméstica da constituição brasileira. Para promover os direitos das mulheres, Anarkia aventurou-se em favelas do Rio de Janeiro dialogando com mulheres e meninas que agora estão informadas dos seus direitos, e produzindo murais com mensagens sobre os direitos das mulheres e a lei. Junto com o grupo que se formou durante o projeto, Anarkia fundou a Nami rede feminista de artistas urbanas que pensa e discute a situação da mulher na sociedade, realiza projetos sociais e usa a arte como um instrumento de transformação cultural. Suas integrantes acreditam que podem tornar o mundo um lugar melhor, usando grafite para uma mudança social positiva.
Além de estudar na prestigiada Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), Anarkia conquistou lugar como uma das figuras mais importantes do graffiti Brasileiro através de sua arte com consciência social. Hoje, Anarkia promove sua missão em diferentes lugares do mundo compartilhando sua visão através de palestras, exposições e workshops hospedado por festivais, fóruns e conferências como das Organização das Nações Unidas, da Organização dos Estados Americanos,da Fundação Rosa Luxemburgo, La Família Ayara, Festival Manifesto, FASE e Caramundo. Além de produzir murais e expor em diversos países, Anarkia recebeu inúmeros prêmios e reconhecimentos, incluindo o Prêmio Hutúz, como grafiteiro da década em 2010 e o Vital Voices Global Leadership Awards na categoria de direitos humanos, entrando assim para o grupo de seletas homenageadas como a Presidente do Chile Michelle Bachelet, a pioneira antitrafico de mulheres Somaly Mam, a premio Nobel Laureate Muhammad Yunus, e a secretária dos Estados Unidos Hillary Clinton. Em 2012 foi homenageada pela Diller Von Furstenberg Family foundation com o DVF Awards da famosa estilista Diane Von furstenberg junto de outras mulheres como Oprah Winfrey e entrou para lista da revista Newsweek como uma das 150 mulheres que estão "Bombando"no mundo.
Anarkia continua ativa intervindo em toda a cidade e através de participação em manifestações públicas, seminários e projetos sociais.9 O seu trabalho político social é a grande inspiração para seu trabalho artístico que matem como tema principal a questão das mulheres e o feminismo.
www.panmelacastro.com/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário