O Fluminense perdeu para o Emelec
por 2 x 1 e fiquei ainda mais preocupado com o futuro do tricolor nessa
Libertadores de América. Culpo particularmente o técnico Abel pela derrota de
ontem, apesar de entender que o Fluminense anda desfalcado de seu principal jogador,
o centroavante Fred. Poderia citar até Deco, mas este já é página virada,
infelizmente. Mesmo que se livre da punição pelo Doping, esse brilhante jogador
é o caso clássico de ex-jogador em atividade: jogou menos de um terço das partidas.
É um caso grave onde a relação custo/benefício prejudica seriamente o time.
O Fluminense entrou em campo sem
inspiração, sem um comando no meio campo. A bola não estava passando pelo meio
de campo e nossos jogadores estavam acelerando desnecessariamente a partida.
Isso só interessava aos equatorianos que exibiam um fôlego e um vigor físico
impressionantes. Nossa defesa dava balões e chutões em direção aos falsos
pontas Wellington Nem e Rhayner, que não com seguiam levar vantagem contra a
defesa bem postada do Emelec. O gol-contra de Leandro Eusébio coroou uma
atuação ridícula dos nossos zagueiros e eu digo que se não fosse o Edinho jogando
como terceiro zagueiro teríamos tomado mais gols no primeiro tempo. Quem me
surpreendeu jogando bem, com uma disposição fora do comum e com inversões de
jogo inteligentes, foi o Rafael Sóbis.
Quando empatamos com o belíssimo
gol de Wagner, antes do término do primeiro tempo, achei que a sorte do jogo
poderia mudar. O adversário com certeza voltaria para o segundo tempo abatido,
cansado e respeitando mais o Tricolor das Laranjeiras. Dito e feito. E o
Fluminense voltou mais calmo, mais inteligente, tocando mais a bola e tomou
conta do jogo. Thiago neves melhorou nosso toque de bola, porque Rhayner só
fazia correr, sem noção alguma de tática e de coletividade. Peladeiro clássico.
Só faltou para o Fluminense ser um pouco mais contundente. Tínhamos que
aproveitar o bom momento, mas o nosso técnico colocou Felipe em campo! Felipe
não pode entrar num jogo corrido, “pegado”, como o de ontem. Inconscientemente fomos
recuando, recuando, dando espaço para o adversário que estava batido, e eles renasceram e voltaram a criar perigo de gol. Se houve ou não pênalti, não interessa. Se não
tivéssemos atraído o adversário até nossa área, o juiz não poderia inventar um pênalti
numa falta no meio de campo.
Quero o “Time de Guerreiros “ de
volta!!!!!!!
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