O futuro tricolor

Quando é pra falar mal a gente fala, como no último post publicado por mim neste espaço, e quando é para elogiar, o fazemos com igual ou maior prazer.

O tão sonhado equilíbrio financeiro do Fluminense pode ser alcançado antes mesmo de 2016, ano previsto pela gestão Peter Siemsen para o clube deixar de ser deficitário. É o que indica o Balanço Contábil de 2012, aprovado pelo Conselho Deliberativo. O déficit de 2011, de R$ 34,135 milhões, foi reduzido a R$ 3,716 milhões no ano passado e as receitas líquidas saltaram de R$ 77,382 milhões para R$ 144,029 milhões.

Apesar de ser um período ainda difícil, 2013 pode representar para o Fluminense a solução definitiva de sua única dívida não administrável. Contraída entre 2007  e 2010 pela gestão passada, por não recolhimento de impostos, essa dívida soma R$ 31.440,152 e não pode ser parcelada via processo administrativo, por força de lei, impondo pesadas penhoras. Solucionado o problema, todo o passivo do clube estará alinhado com sua capacidade de pagamento, permitindo um planejamento de médio e longo prazo. Este trabalho de recuperação das finanças foi iniciado em dezembro de 2010, quando o presidente Peter Siemsen assumiu a Presidência. O Fluminense passou a gerir profissionalmente suas contas, adotando uma política austera com os recursos e honrando todos os compromissos financeiros.

Somente em 2012, o clube pagou R$ 32.326.696,09 do seu passivo trabalhista e fiscal: R$ 12.803.958,05 de impostos e FGTS; R$ 11.260.304,36 do Ato Trabalhista; e R$ 8.262.433,68 de penhoras da dívida 2007/2010.

Considerando-se os últimos dois anos, apenas em impostos o Fluminense pagou R$ 23.819.739,03 o que significa 13 vezes o recolhido em 2009 e 2010.

E para melhorar a situação financeira do clube, o cartão sócio torcedor já atingiu a marca dos 15 mil sócios.