Dias desses, vendo o programa
político de um determinado partido, fiquei pensando na situação do nosso
governador e do nosso prefeito . Há uns meses atrás eles estavam com a vida cor
de rosa. O Programa de Unidades Pacificadoras estava de vento em popa, a
popularidade atingindo níveis estratosféricos e Sérgio Cabral Filho já
conversava com Paes e Pezão para se eternizarem no poder por muitos anos. A ideia
era a mesma usada por Lula e Dilma. Um ficaria quatro anos no poder, sendo
reeleito e passando o poder para o vice ou para o Prefeito. Este por sua vez,
ficaria os oito anos e entregaria o poder novamente ao primeiro, e assim
sucessivamente.
Era uma boa ideia. Três vezes
oito, vinte e quatro anos mandando no
Rio de janeiro! Já pensaram?
De repente, o gigante acordou! Multidões
nas ruas exigindo seus direitos! Cariocas insatisfeitos com o abandono da saúde
pública e a educação formaram acampamento diante da casa do governador.
Rádio, TV e jornais mostravam a
truculência da polícia!
Professores em greve exigindo não
só aumento de salário, mas investimento nas escolas públicas: estaduais,
federais e municipais.
Uma avalanche de denúncias
envolvendo a esposa do governador; As negociatas escusas de Paes e Cabral com os donos da Delta, com donos de empreiteiras e Eike Batista; o caso
mal explicado do Engenhão; a concessão à iniciativa privada e a confusão em
torno da reforma do Maracanã, etc, etc...
Hoje, governador e prefeito se
fingem de mortos. Esperam o furacão passar para voltar a atuar politicamente. Apostam
na memória falha do eleitor carioca. De repente, sumiram as inserções praticamente
diárias que mostravam o nome de Pezão como o sucessor natural de Sérgio Cabral.
Espero que a população carioca
não deixe o nó afrouxar! Essa é a hora boa, a nossa hora! É a hora do voto! A única
vez em que os políticos dedicam um pouco de sua atenção para a plebe urbana!
Vamos dar prosseguimento aos
movimentos das ruas, votando com consciência e discernimento!
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