sexta-feira, 29 de março de 2013

40 anos de uma obra-prima!



Domingo passado, foi comemorado o quadragésimo aniversário do lançamento de uma obra-prima: “The Dark Side Of The Moon”, do Pink Floyd.
A Capa da obra-prima, podendo-se ver o disco em vinil.
Em 24 de março de 1973, eu tinha 14 anos e quando ouvi pela primeira vez esse disco. A idade exata de
transformações, escolhas definitivas e formadoras do caráter e do homem, para o resto da vida. Já estava apaixonado pela mulher com quem me casaria e teria dois filhos dos quais muito me orgulho; Já era torcedor do Fluminense e vivia em estado de êxtase com meu time, afinal tínhamos sido campeões estaduais em 69, 71 e seríamos em 73.
Meu gosto musical era o mais variado possível: Gostava principalmente de Beatles, Chico Buarque e Roberto Carlos (nessa ordem) mas já estava descobrindo outros tipos de sons e a qualidade e variedade musical naqueles anos nunca mais se repetiria. Os principais responsáveis por aumentarem meu cardápio musical foram dois colegas de escola, muito mais descolados que eu em termos de som: William e Ronald. Meu pai, evangélico e minha mãe muito católica não eram exatamente o casal mais animado do bairro e musica lá em casa só as evangélicas ou de programas como os do Haroldo de Andrade que privilegiava a MPB mais popular, ou brega. Tempos duros.
Não conhecíamos rádio FM. Eu só vinha a saber das novidades musicais através do boca a boca comum nas rodinhas de amigos ou raramente no programa do disk-jóquei “BigBoy”, da rádio mundial, quando eu conseguia “roubar” o rádio de pilha do meu velho.
Repentinamente, a TV Globo inaugurou um programa chamado “Sábado Som”, com a apresentação de um jovem chamado Nélson Motta. O primeiro programa seria dedicado ao conjunto Pink Floyd, que eu desconhecia totalmente, mas já era incensado pelos meus dois amigos, William e Ronald. Resolvi assistir ao programa, somente para ter o que discutir, na semana seguinte e não ficar boiando como eu sempre ficava quando eles discutiam sobre som. Fui totalmente dominado pelas imagens, pelo visual do grupo e principalmente pelo som, algo que eu nunca poderia ter imaginado. Eles se apresentavam para ninguém, numa espécie de Coliseu, em Pompéia, e com imagens de um vulcão, o Vesúvio, em plena atividade! Foi uma porrada direta e certeira na ponta do meu queixo. Fui nocauteado e nunca mais seria o mesmo.
Na segunda feira havia aquele frisson, aquela tensão no ar, quase palpável. Todo mundo comentava sobre o tal programa, sobre o conjunto, e lá estava eu também, tecendo meus comentários. Para minha maior surpresa, meus amigos comentavam que o álbum que eles estavam lançando era ainda melhor que aquilo tudo que eu tinha visto e ouvido. Passei a  prestar mais atenção aos programas de rádio que tocavam musica mais moderna, e ouvi então, pela primeira vez a música “Time”, na rádio Mundial, se não me engano! Desde o primeiro acorde, que era o som de um despertador, até o finalzinho da música, meu coração foi inchando, inchando, inchando..parecia que ia explodir, de tanto prazer. Uma musica linda, diferente de tudo o que eu havia escutado até então! Realmente era melhor ainda que aquelas mostradas no “Sábado Som”. Incrível! Quando começou o solo de guitarra me senti flutuando, de olhos fechados. Que musica maravilhosa!
Foi então na aula seguinte que o William me disse: “amanhã eu vou te emprestar o “Dark Side of the Moon”.
Quando peguei o álbum pela primeira vez, já ouve o estranhamento de não haver fotos do grupo ou qualquer identificação na capa preta. Apenas um triângulo, sendo cortado por uma luz branca e do outro lado as cores do arco-íris. Eu já havia estudado sobre cores e sabia que aquilo mostrava a decomposição da luz branca. Intrigante. Hoje, eu vejo as inúmeras possibilidades de percepção que essa capa nos permite. Posso imaginar essa imagem como sendo eu a luz branca antes de conhecer o Pink Floyd (O Prisma) e como eu me transformei, multicolorido, depois de ouvir Pink Floyd! Posso interpretar também como sendo minha descoberta com a doutrina espírita que abriu muitos caminhos para minha jornada aqui na terra... como todo ícone, essa imagem se presta a milhares de interpretações pessoais. Por isso essa capa é com certeza a mais conhecida. Mesmo quem não curte rock conhece essa capa.  


Na parte interna, o álbum se abria e só havia as linhas como se fossem um exame do coração, ou a representação gráfica do som, com a relação das músicas e as letras. Eu tinha um toca-discos muito vagabundinho, um “Sonata”, mas para mim foi como se as portas do céu se abrissem quando coloquei o disco pra girar. Para minha curiosidade, vi que as faixas não eram separadas! Para quem não sabe, os discos de vinil  tinham pequenas separações entre uma música e outra, em geral eram do\ze músicas, seis de um lado e seis do outro, mas nesse disco em particular, não havia nenhuma separação! E as musicas rolavam misturadas entre si. Quando uma terminava a outra se encadeava naturalmente como se fosse a sequência da musica!!!! Aquilo tudo era novidade e eu fiquei literalmente abobado! Haviam sons pré-gravados misturados aos instrumentos, frases soltas ao longo da gravação, pequenos ruídos que eu ia descobrindo a cada nova repetição. Apesar de ninguém no grupo tocar, o saxofone forma uma parte importante do som do álbum, expondo a influência de jazz da banda (especialmente a de Rick Wright) e cantoras de apoio fazem uma parte principal em ajudar a diversificar a textura do álbum. Por exemplo, canções como “Money” e “Time”  são colocadas em ambos sons melancólicos de slide-guitar em "Breathe-reprise”, e levada, pelo canto feminino "The Great Gig in the Sky”(com Clare Torry nos vocais principais), enquanto a minimalista em instrumentos "On The run" é tocada praticamente inteira em um único sintetizador. Efeitos sonoros incidentais e partes de entrevistas são apresentadas ao longo das canções, a maioria delas, gravadas em estúdio. As entrevistas de Waters começavam com perguntas como "Qual é sua cor favorita?" uma tentativa em deixar as pessoas mais confortáveis. Então ele perguntava "Quando foi a última vez que você foi violento? E você estava certo?" Outras perguntas também eram, "Você tem medo de morrer ?" As letras do álbum e tentativa de som em descrever as diferentes pressões que a vida no dia-a-dia atua no ser humano. Esse conceito (concebido por Waters em uma reunião da banda por perto da mesa da cozinha do Mason) provou ser poderoso com a banda, e juntos eles fizeram uma lista de temas, vários, os quais seriam re-utilizados em álbuns seguintes, como o uso de violência e a futilidade da guerra em "Us and Them", e temas como insanidade e neurose discutido em "Brain Damage". As complicadas e precisas formas de engenheiro no som do álbum, com Alan Parsons, ditaram novos parâmetros para fidelidade de som que virou um aspecto reconhecível da banda, e foi uma forte forma no que diz a longa permanência nas paradas do álbum, enquanto audiófilos constantemente trocam suas cópias desgastadas.
Sim...eu repeti o disco várias e várias vezes  e à cada vez que eu o ouvia, percebia um som, um toque que não havia reparado antes. Era como se eu ouvisse a cada vez, um disco diferente. Percebi, maravilhado, que a música “Time” que tocava nas rádios era editada. No Disco ela era precedida de uma introdução maravilhosa, com um solo de bateria com nuances delicadas, diferente da condução que normalmente se pede de uma bateria. Percebi que o final da musica “Time” na realidade era a continuação da primeira música, “Breathe”! Uma coisa de doido! E ao final de tudo uma revelação sombria: que na realidade, não havia um lado escuro da lua. Na realidade, ela era toda escura: "There is no dark side of the moon, really. Matter of fact, it's all dark."
O disco foi gravado num sistema revolucionário, na época, o sistema “Quadrophonic”. Eu nem imaginava o que seria isso e com a vitrolinha vagabundinha que eu possuía, nunca iria perceber as nuances de estéreo que vinham embutidas nas músicas. Somente depois que comprei um bom aparelho de som, coisa de uns 5 ou 6 anos depois é que eu pude perceber a maravilha da gravação, os recursos que estavam ali o tempo todo, esperando para serem descobertos por mim. Como eu havia comprado um fone de ouvido para ouvir minhas musicas de rock sem ser incomodado pelo meu pai ou minha mãe, voltei a me apaixonar pelo disco!
Havia música que tocava de um lado para outro, dentro dos meus fones de ouvido. Eu ouvia as musicas de olhos fechados e sentia a musica como se fosse algo físico, dentro de mim. Sentia a musica atravessando meu cérebro, indo da direita para a esquerda e voltando novamente para a direita! Havia musica tocando de um lado e ecoando do outro, uma loucura! Certos sons mínimos que eu não havia percebido, agora surgiam como se a música houvesse sido regravada com sons novos!


Isso tudo, sem esquecer a famosa relação do disco com o filme “O mágico de Oz”:

-Quando o álbum é tocado simultaneamente com o filme de 1939 “O Mágico de Oz”,ocorrem algumas correspondências entre o filme e o álbum.  Alguns momentos que indicam isso são:
-Quando Dorothy cai de cima do cercado em que está se equilibrando, inicia-se a música "On the run" indicando o momento de suspense. Na seqüência a avó de Dorothy aparece conversando, e neste momento é possível ouvir uma voz feminina de fundo na mesma música.
-Quando Dorothy está na fazenda e ela olha para o alto, no audio surge barulho de avião.
-Quando a bruxa está chegando de bicicleta para raptar o cachorro de Dororthy, começam a tocar os sinos da música "Time", análogo aos toques de campainhas de bicicletas.
Em seguida a bruxa estaciona a bicicleta no cercado da casa de Dorothy e, enquanto está parada do no portão, o avô de Dorothy bate com o portão por trás da bruxa. Quando o álbum e o filme estão exatamente sincronizados, nesta batida do portão é tocada a primeira nota da música "Time".
-Quando é cantada a frase "Home, home again" (Casa, casa novamente) do reprise de "Breathe", o cachorro de Dorothy entra pela janela do seu quarto, após fugir da bruxa.
- A música "The great gig in the sky" é tocada no momento de suspense do filme, onde um tornado aproxima-se à casa. É possível perceber os três tempos da música em sincronia com as cenas de suspense, as cenas de sonho/desmaio e com as cenas de calmaria.
-O som da caixa registradora no princípio de “Money” (dinheiro) aparece exatamente quando Dorothy pisa pela primeira vez a estrada dos tijolos amarelos; que é também o momento em que o filme passa de preto e branco para cores. Outra referência é a aparição da fada dourada;
-No momento em que a bruxa do Oeste aparece, é tocada a palavra "black" (preto);
-A cena em que Dorothy encontra o espantalho (personagem que alegava não ter cérebro) é acompanhada pela música "Brain Damage" (dano cerebral), e quando a letra da música começa a tocar: "the lunatic is in my head…" (o lunático está na minha cabeça), o espantalho inicia a dançar freneticamente como um lunático;
-O bater de coração no fim do álbum ocorre quando Dorothy tenta ouvir o coração do homem de lata;
-No momento em que a bruxa do oeste lança uma bola de fogo contra Dorothy e seus companheiros, a música grita "run!" (corra);
-No momento que Dorothy encontra Oz, entra a música "Us and Them", soando Us como Oz bem quando aparece a 1a imagem de Oz;
-Várias frases das letras contidas nas músicas coincidem com os mesmos atos sendo executados pelos atores no mesmo momento;
-A duração da maioria das músicas coincide precisamente com a duração das cenas no filme.
-A banda insiste que isso são puras coincidências. 
Quando este fato começou a vir a público em 1997, despertou um enorme interesse neste fenômeno. Uma pequena comunidade espalhou-se à volta de vários 'sites'  para explorar melhor esta idéia. Quer as correspondências sejam verdadeiras ou imaginadas, alguns fãs do álbum gostam de ver "Dark side of the rainbow", como é chamada muitas vezes esta combinação. 
A sincronização é conseguida fazendo pausa (de preferência a versão em CD) mesmo no principio e parando a pausa quando o leão da MGM ruge pela terceira vez. Considera-se que a apresentação da MGM (a do leão) é um "pré-filme". O CD (The dark side of the moon) deve ser iniciado entre o fade-out (do pré-filme) e o fade-in do começo exato do filme. Logo, o álbum e o filme iniciam-se exatamente juntos.
Os membros dos Pink Floyd desmentem qualquer relação entre o álbum e o filme. Eles afirmam que não poderia esta relação ser planejada por não poderem reproduzir o filme no estúdio, visto na altura não existirem ainda os Vídeogravadores.


Não sei por quantos anos eu ouvi esse disco sem parar, quase todo dia. Para ser franco, ouço frequentemente até hoje.
40 anos depois, posso dizer que nenhum outro disco o superou em termos de beleza, audácia e criatividade. Basta dizer que ficou no top 200 da billboard por 1094 semanas, sendo 591 semanas consecutivas, de 76 até 1988. Fiquei mais espantado ainda ao comparar esse disco com o primeiro dos Beatles, “Love me Do”. Como é que em apenas 10, 11 anos, a música deu um salto de qualidade tão grande?????
 
A Contra-Capa


quinta-feira, 28 de março de 2013

COMENTÁRIOS

Hoje dedicarei meu espaço para comentar a coluna do meu companheiro de Blog, O futuro do futebol carioca, publicada no último dia 22.

Qual é o futuro do futebol carioca?

O futebol carioca vem agonizando há muito tempo. Com os títulos brasileiros de Fluminense e Flamengo e a classificação de quase todos para a Libertadores 2012 tivemos a falsa impressão de que havíamos tomado jeito. O futebol brasileiro, de modo geral, está muito abaixo dos campeonatos mundias de ponta - italiano, espanhol, inglês, alemão etc. E o Carioca muito abaixo de outros regionais.

 A situação do Vasco soa com um alarme para os outros. Não tenho como afirmar que os demais clubes cariocas estejam na mesma situação, pois não conheço suas realidades de perto. Mas, acredito que não estão muito longe do que acontece na Colina, nos últimos anos. Como carioca, amante do futebol  e torcedora do Vasco essa é uma questão que muito me interessa, sendo assim, nas próximas semanas abordaremos esse assunto. Começaremos tratando da falta de público.

Durante os jogos decisivos da Taça Guanabara, vencida pelo Botafogo, se falou muito na falta de público, principalmente, nos clássicos. A culpa, mais uma vez, recaiu unicamente no Engenhão. Muitos culpam sua localização como principal responsável pelo afastamento do público. Fico me perguntando: só se for do público da zona sul.  

Quem vê assim, pensa que o público que enchia o Maracanã era oriundo da zona sul. Se realizassem qualquer pesquisa comprovariam que a maioria era oriunda de outras regiões da cidade, e, nesse caso o Engenhão não fica tão longe assim. Para muitos que vêem da Baixada Fluminense está até mais perto. Então, porque o estádio nunca enche. E chegou a receber o apelido de “Vazião” ou “Enchenão”?  

Concordo que o Engenhão não tem a mística, o charme, o status ou a história do Maracanã. E isso pode afastar um pouco o torcedor, mas não a ponto de registrar públicos completamente inexpressivos para clássicos. Colocar toda a culpa nele é muito fácil. Assim, ninguém precisa refletir sobre os reais problemas. Há muita gente pensando que quando o Maracanã for reaberto teremos casa cheia para assistir Vasco x Olaria ou Flamengo x Resende ou Botafogo x Volta Redonda ou Fluminense x Macaé. Claro que não. 

O outro grande vilão sempre citado é o ingresso caro. Não há como negar que contribuem em muito para a excassez de público. Vasco x Fluminense cobraram de R$ 30,00 a R$60,00. Botafogo x Flamengo de R$ 40,00 a R$ 80,00 em seus últimos clássicos. Isso tudo só para ter o direito de entrar no estádio mais nada, já que o espaço não oferece mais nada ao torcedor. Não temos direito a estacionamento gratuito. Transportes públicos decentes. Opções de alimentação viáveis e que pratiquem preços reais. Assentos confortáveis. Banheiros limpos. Ou grandes exibições dos times em campo. Sendo assim, não há motivos para pagarmos tão caro por um jogo. No entanto, Infelizmente, isso não é exclusividade do Engenhão. 

Contudo, temos que entender que essa será a realidade quando o Maracanã for reaaberto. Ou alguém está pensando que um estádio nos padrões FIFA completamente modernizado irá praticar preços populares. Acordem! Acabou as cadeiras azuis por R$ 5,00. Só que para cobrar caro é preciso oferecer algo. Está mais do que na hora do futebol ser tratado como espetáculo, vide o Basquete ou o Futebol Americano. Para o torcedor sair da sua casa e abandonar aquela tv enorme com imagem HD, informação em tempo real, reprise de diversos ângulos, sofá confortável, comida, banheiro limpo etc. tem que valer muito a pena. Só o prazer de ver seu time ao vivo não basta mais. Precisamos entender que o torcedor de futebol mudou. Não estamos mais nas décadas de 1970, 1980 ou até mesmo 1990 em que os clubes de futebol moviam multidões.

Temos que pensar em maneiras de mudar essa situação. Os programas que buscam transformar torcedor comum em sócios é uma delas, mas não podem ser tratados como única solução. Para fidelizar, de fato, o torcedor será necessário muito mais do que ingressos mais baratos.
O problema é que os times brasileiros, sobretudo, os cariocas citados não têm muito a oferecer a seu torcedor como clube. Sem exceções, todos tem problemas estruturais em suas sedes. Os postos de vendas de ingresso são praticamente os mesmos desde sempre. A venda pela internet ainda é uma vergonha com compra complicada e necessidade de trocar o voucher pelas entradas antes do jogo, então, o máximo que conseguem oferecer é o desconto no preço do ingresso. No entanto, para que seja possível reduzir o valor para o sócio é preciso aumentar o preço do ingresso para o torcedor comum. A balança torcedor comum x sócio fica, cada vez mais, desnivelada. Olha ai mais um problema que nasce.

Por hoje é só. Semana que vem retomamos.












quarta-feira, 27 de março de 2013

como vai o DROID EAT?

Agora já está um pouco mais fácil de encontrar o jogo DROID EAT, usando o google por exemplo, o jogo já aperece em algumas ocasiões. Vejas os prints abaixo:

Usando a pesquisa simples do google, escrevendo "droid eat", sem aspas, o jogo aparece apartir do 3 resultado na primeira página, no site "sojogosonline", e assim segue uma sequencia de resultados que dão origem ao jogo.

Se mudar de pesquisa normal para "imagens", você também encontrará artes referentes ao jogo DROID EAT:
A pesquisa normal sendo feita usando aspas ou parênteses, o resultado é mais direto e eficaz, mostrando inclusive o meu site hospedado na wix:


Enfim, a versão SWF já está mais que disponível, estou tentando fazer uma versão em HTML 5, mas não está nada fácil, segue abaixo o jogo em SWF e outros links para download em diversos formatos:



Droid Online e disponível em diversos sites de várias formas:

Droid Eat SWF online:

Deviant Art
http://blackvenom1985.deviantart.com/art/Droid-Eat-SWF-Flash-Game-336794649

MochiMedia
http://games.mochiads.com/c/g/droid-eat/DroidEat16.swf

NewGrounds
http://www.newgrounds.com/portal/view/605903

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Pasta compartilha no GoogleDrive
https://docs.google.com/folder/d/0B_sRHrPYqeL4Y1VRRXBaaU5kZzg/edit

Arquivos individuais:

Droid Eat EXE
(26mb - versão simples com o executável apenas)
https://docs.google.com/open?id=0B_sRHrPYqeL4eGNfOWFndVp2cDA

Droid Eat SWF
(11mb - versão simples com o swf e html apenas)
https://docs.google.com/open?id=0B_sRHrPYqeL4cURHcWxoaFREWk0


Droid Eat INSTALL
(175mb - versão completa com swf, exe, arquivos de imagens, wallpapers, icones e trilha sonora)
https://docs.google.com/open?id=0B_sRHrPYqeL4NHRoTTZ2VXd4bDg


Droid Eat ISO
(663mb - versão do desenvolvedor, conta com os arquivos originais mmf, versão anteriores do exe e tudo que a versão install tem)
https://docs.google.com/open?id=0B_sRHrPYqeL4S3c1amtqNDdhNDQ


That's all folks.


terça-feira, 26 de março de 2013

Vagabundos





Hoje finalmente chega ao fim o Big Brother Brasil 13. Eu já havia combinado comigo mesmo que não falaria mais sobre isso por aqui, mas é mais forte do que eu. E uma coisa a mais me preocupa (e não é o fim do programa): o que faremos com mais um “lote” de ex-bbb’s?

            É sabido que todos eles possuíam uma profissão antes de entrar na casa, mesmo que seja blogueiro, mas quando o programa acaba todos se tornam ex-bbb. A favorita para ganhar o programa é a ex-advogada Fernanda que, provavelmente quando sair da casa dará uma entrevista dizendo que sonha em ser atriz ou ter um programa de auditório. Talvez ela tenha sorte, pois o canal Multishow adora dar emprego para ex-bbb’s.

            Provavelmente a Andressa, vice campeã do BBB13, terminará o romance de confinamento com Nasser e pousará nua para a revista Playboy ou Sexy. Ainda teremos algumas notícias dela por uns tempos, pousando em revistas aqui, aparecendo em programas acolá. No fim de tudo ela se dirá “cansada da mídia” e se casará com um algum mega empresário paulista. Enfim, ninguém se lembrará dela. Andressa? Quem é essa mulher?

            Dos três finalistas o destino de Nasser será o pior. Ele sobreviverá uns tempos namorando a Andressa (até ela lhe dar um pé-na-bunda) e ganhará alguma grana participando de festas de sub-celebridades. Minha estimativa é que todos se lembrem dele por no máximo 6 meses ou até começar a chamada do próximo BBB, onde ele ficará com aquela esperança de voltar a casa mais vigiada do país e enfim ganhar o milhão merecido.

            É um absurdo como a Globo consegue nos tirar futuros profissionais e deixar no país um bando de vagabundos. Todos eram jovens com sonhos na vida. Teriamos um médico, uma advogada, um professor, uma enfermeira, um jornalista, etc. E o que o país ganhou agora? 17 vagabundos que não farão nada, a não ser mostrar as nádegas nas bancas de jornais e participar de festas inúteis que nada contribuirão para o crescimento e desenvolvimento do nosso país. Uma vergonha.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Tabela vagabunda




Apesar de continuar invicto na Taça Rio, o Fluminense mais uma vez decepcionou sua torcida e amargou um triste empate de 0x0 com o Duque de Caxias. O time criou inúmeras chances de gol, mas não conseguiu balançar as redes. E o pior: continuou com aquele futebol medíocre de sempre. Até quando jogaremos assim? Acredito que os dias de Abel Braga já estejam contados nas Laranjeiras.

            O time sofreu com as ausências de Fred, Jean e Cavalieri, que estão servindo a seleção brasileira. Felipe foi banco outra vez. Nunca joga. Ainda procuro as razões que levaram a diretoria do Fluminense a contratar esse jogador. Rhayner continua com o jejum de gols. Deve estar querendo chegar a marca de 500 jogos sem marcar. Deco foi vaiado pela torcida. As coisas não andam muito boas no Fluminense.

***

            Finalmente vai sair o tão aguardado centro de treinamento do Tricolor Carioca. O terreno, que fica próximo a escola do SESC na Barra da Tijuca,  foi finalmente cedido pela prefeitura do Rio. Agora vem a parte mais difícil de todo o processo: arrumar dinheiro para iniciar as obras. A Brahma se comprometeu em pagar metade do valor da obra, a outra parte fica com o Fluminense. A meta é receber no centro de treinamento alguma seleção classificada pra a Copa do Mundo de 2014. Agora é torcer para que a obra fique pronta a tempo.

***

            A CBF divulgou uma tabela vagabunda dos jogos do Campeonato Brasileiro na semana passada. Essa “tabela”, assim mesmo entre aspas, indica apenas os confrontos de cada time e o dia dos jogos. Não temos as informações do horário, o local dos jogos e as transmissões de TV. Isso vai acabar gerando uma infinidade de alterações no calendário como, por exemplo, jogos transferidos de domingo para sábado e de quarta para quinta. E quantos jogos do Fluminense vão transmitir em TV aberta esse ano?

            Segue abaixo os primeiros 5 jogos do Fluminense no Campeonato Brasileiro 2013:

Mandante



Visitante
Data
Dia







Fluminense

X

Atlético PR
26/mai
Dom
Portuguesa

X

Fluminense
29/mai
Qua
Fluminense

X

Criciuma
2/jun
Dom
Coritiba

X

Fluminense
5/jun
Qua
Fluminense

X

Goiás
9/jun
Dom

sexta-feira, 22 de março de 2013

O futuro do futebol carioca

Todos sabem que torço para o Fluminense, mas eu confesso estar preocupado com o time do Vasco da Gama. Sem jogadores, sem dinheiro, sem técnico e aparentemente sem Direção, vejo o glorioso time da Colina descendo ladeira abaixo. Onde vai parar o time da cruz de malta?
O Vasco talvez esteja mostrando uma realidade muito dura, mas os times cariocas estão perdendo a corrida para um profissionalismo que já está sendo realidade para os paulistas. Os times paulistas se reforçaram mais em termos de qualidade e quantidade que os cariocas. Até mesmo em infraestrutura, que eles já tinham uma certa dianteira.
Falo do Vasco mas poderia estar falando do Flamengo, do Fluminense, do Botafogo... Todos devem muito e faturam pouco. E as dívidas só fazem crescer.
O Vasco ainda tem seu estádio. É um gasto a menos que tem. O Botafogo tem o aluguel do Engenhão. O Fluminense tem a Unimed bancando o salário das estrelas. Mas é muito pouco para quem deseja crescer e ganhar títulos mais importantes. Os estaduais já não interessa tanto. O que importa mesmo é o Campeonato Nacional, a Libertadores, o Mundial! E como vamos conseguir isso sem investimentos? sem ter de onde tirar dinheiro? o lance de sócio torcedor funciona melhor quando o time tem seu próprio estádio, o que garante a fidelização e garante renda futura, sem depender tanto da Televisão.
O Presidente do Flamengo entrou numa de enxugar os salários, sanear as dívidas e passar por apertos para depois então começar do zero e formar um grande time. Parece ter boas intenções e está agindo de maneira racional. Mas..sinceramente... a torcida vai ser paciente e aturar um time fraco sendo espancado por todo mundo no campeonato Brasileiro? até quando vai durar a paz? e quando a pressão for forte, a direção do Flamengo vai manter a mesma política?
O Botafogo tem Seedorf e Jefferson. E nada mais. Não sei a quantas anda a dívida do clube. Sei que o departamento de marketing é considerado muito bom e devem estar tirando leite de pedra, mas um time vive de conquistas, de campeonatos e se o Botafogo não for campeão carioca (que é um título à altura do time que possui, nada além disso) a torcida vai ficar enfurecida. Os dirigentes vão ter que meter a mão no bolso e reforçar o time. O Campeonato Brasileiro de 2013 vai ser dificílimo!
O Fluminense está tentando entrar nos eixos para sobreviver sem a Unimed. Infelizmente, se a patrocinadora sair, o Fluminense fica nos mesmos níveis do Vasco e Flamengo. Como vai pagar salários de Abel, Fred, Deco e companhia?
Enquanto isso, os times paulistas podem até dever muito, mas todos eles tem seus estádios, centros de treinamento e bons jogadores chegando a cada temporada. Até o Corinthians já conseguiu dar uma pernada em todo mundo e arrumou um estádio pra si.
Nós, cariocas, deixamos passar a oportunidade da Copa do Mundo. O dinheiro anda rolando solto para todos os lados. Muita gente enriquecendo, muitos clubes se ajeitando e nós cariocas ficamos a chupar dedo, especialmente a dupla Fla-Flu que poderiam ter forçado a barra e ficar administrando em conjunto o Maracanã.
Será que estou sendo pessimista? Gostaria de guardar esse texto para ser relido daqui a dez anos. Em 2023 os times cariocas terão seus próprios estádios? terão controlados suas dívidas? estarão tendo lucro? Estarão sobrevivendo sem a necessidade da verba da tv?



quinta-feira, 21 de março de 2013

Emílio Santiago




Hoje não poderia deixar de escrever sobre o grande Emílio Santiago. O intérprete carioca faleceu no início da manhã de ontem após complicações de um AVC. Perdemos uma das mais belas vozes da música brasileira. Tive o prazer de crescer ouvindo muita música brasileira, sobretudo, samba graças a meus pais. Durante a semana ouvíamos com minha mãe Emílio Santigo, Clara Nunes, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Fundo de Quintal etc. E aos domingos, dia que meu pai era o Dj, ficávamos na companhia de Bezerra da Silva, Moreira da Silva, Dicró, Jenival Lacerda, Jorge Benjor, Bebeto entre outros.

Conforme fomos crescendo conhecemos outros gêneros musicais e cada um, hoje, tem suas preferências musicais. Contudo, ninguém  ficou imune a essa influência. Talvez, eu tenho recebido mais fortemente esse DNA musical. Gosto muito de música internacional. Ouço e consumo, mas nada supera o prazer de ouvir a língua portuguesa melodiada. Absolutamente nada. 

Temos excelentes intérpretes femininas Alcione, Gal Costa, Maria Bethânia, Baby Consuelo, Simone, Roberta Sá, Nana Caymmi só para citar algumas, porém masculinos não há tanto. Ney Matogrosso, Milton Nascimento e Emílio Santiago são os que melhor representam essa categoria tão especial. O Milton ainda tem o agravante de ser um excelente compositor. Em contrapartida, na categoria cantor e compositor temos vários, a exemplo, de Chico Buarque, Djavan, Caetano, Lenine, Gilberto Gil, João Bosco e por aí vai.

Emílio sempre foi muito respeitado e admirado por seus pares, além de ter um público grande e fiel, que sempre lotou seus shows. No entanto, infelizmente, nos últimos anos, deixou de ser ouvido pela massa. Estamos vivendo um período na música brasileira que para tocar nas rádios populares é preciso muito investimento de gravadoras. E as gravadoras só querem investir em hiper sucessos de audiência. Sabe aquelas músicas chicletes que com a mesma intensidade que colam, descolam? Pois é, temos a sensação que nunca mais deixarão de tocar, mas aí de repente aparece outra música da moda e imediatamente aquela "melhor música de todos os tempos da última semana" esvai-se. 

Esse fenômeno mercadológico segrega artistas como Emílio a um nicho de programas e rádios que só trabalham com determinado tipo de música, como a MPB Fm, que por não ter a mesma visibilidade de outras estações mais populares não consegue alcançar a grande massa. Em minha humilde opinião quem perde é o público. Perde a oportunidade de vivenciar talentos como o de Emílio, dono de uma voz belíssima, capaz de interpretações primorosas.

Entendo as necessidades do mercado fonográfico, mas há espaços para todos. Não tenho nada contra cantores muito populares, independente de seu estilo musical. Jamais farei parte da turma que considera esse setor menor, música feita por e para gente de talento inferior. O talentoso Arnaldo Antunes, em "Música para ouvir" definiu perfeitamente para que serve a música. Para tudo.

Graças a meus pais pude saborear o talento de Emílio Santiago. No meu currículo de fã, carregarei o remorso de não tê-lo assistido ao vivo. Sua discografia diminuirá a saudade que já é enorme. Quem não teve a oportunidade de conhecê-lo ainda há tempo. Sua música é eterna, sua interpretação imortal.

"Seu brilho silencia todo som"