“Amor”, “Django Livre”, “O Lado
Bom da Vida”, “Os Miseráveis”, “Argo”, “O Impossível”, “Jorge Mautner – O Filho
do Holocausto”, “Lincoln” e “O Mestre” .
Quase Dez filmes. Ok, Ok, coloca
aí “Detona Ralph” que fiquei envergonhado de enumerar antes, mas que parece
bom. Como ver tantos filmes com tão pouca grana?
Já deixei de ver “Além das
Montanhas”, que saiu de cartaz. Espero ansioso também “As sessões”... caramba....tantas
opções....
Se tiver que optar apenas por três,
devo selecionar “Amor”, “Os Miseráveis” e uma briga ferrenha entre “Argo” que
quero muitíssimo ver e “Django Livre”, que foi bem elogiado pelo meu filho.
Se eu pudesse, todo fim de semana
estaria sentado num cinema da cidade vendo um bom filme. Talvez por ser
sonhador demais, vivo entre estes três estilos de arte: Literatura, Música e
Cinema.
Literatura e cinema se confundem
em minha mente. Forma uma dupla irresistível. Quando lemos um bom livro, nossa
mente viaja formando os cenários; vemos os personagens em carne e osso; afeiçoamo-nos
aos protagonistas; vivemos as lutas, os romances e os dilemas de cada
personagem.
Quando vemos uma boa obra na
telona do cinema, da mesma maneira nos encantamos com o enredo, personagens e
atuações. Vivemos cada segundo de encanto e magia enquanto estamos ali, naquele
mundo encantado. Ainda mais agora, com tantas produções em 3-d!
Tanto o cinema quanto a
literatura estão sempre se renovando, com lançamentos interessantíssimos que
nos dão muito prazer.
Da música, infelizmente, não
posso falar muita coisa pois o que se faz hoje em dia não posso classificar
como música. De repente, fico me lembrando do meu pai, da minha mãe, que tinham
a mesma aversão pelas músicas modernas que eu curtia em minha adolescência. Será
que me tornei eu mesmo uma versão de meus pais no século 22? É estranho como
sempre pensei que seria diferente dos meus pais; que eu iria curtir as mesmas músicas
dos meus filhos; que seria sempre moderno e avançado; que minha alma não
envelheceria e que eu acompanharia o gosto musical da juventude sem problema
algum. Hoje vejo refletido em mim um velho ranzinza, resmungão, reclamando de
toda e qualquer música que toque nas rádios FM. Aliás, só uso rádio hoje em dia
para ouvir futebol e programas de “Flash Back”!!!!
Minhas últimas grandes empolgações
em termos de música foram os grupos Titãs e Paralamas do Sucesso por volta de
84; Guns’n Roses em 87, e os Raimundos em 94!!! Infelizmente tanto Guns quanto Raimundos
tiveram vida efêmera. Oficialmente ainda estão em atividade, mas são apenas
zumbis do que foram um dia. Titãs, depois da saída de Arnaldo Antunes que eu
considero um gênio, nunca mais foi o mesmo. Perdeu muito da sua rebeldia e
criatividade.
Podem me chamar de saudosista,
retrógrado, parado no tempo, mas eu não troco os álbuns do Pink Floyd, Deep
Purple, Focus, Beatles, Raul Seixas, Secos e Molhados, Novos Baianos, Chico
Buarque, Guns, Raimundos, Iron Maiden, Ramones, e mesmo o Roberto Carlos de 72
e 74, por qualquer lançamento de 2011 ou 2012! Poderia até incluir 2013 já,
pois não vejo no panorama mundial nada que venha a me arrebatar como os nomes
acima citados.
E eu gostaria de saber se vocês têm
algum nome surgido nos últimos anos que possa ser considerado imortal. Quem arrisca
um nome sequer????
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