sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cinema, literatura e música


“Amor”, “Django Livre”, “O Lado Bom da Vida”, “Os Miseráveis”, “Argo”, “O Impossível”, “Jorge Mautner – O Filho do Holocausto”, “Lincoln” e “O Mestre” .
Quase Dez filmes. Ok, Ok, coloca aí “Detona Ralph” que fiquei envergonhado de enumerar antes, mas que parece bom. Como ver tantos filmes com tão pouca grana?
Já deixei de ver “Além das Montanhas”, que saiu de cartaz. Espero ansioso também “As sessões”... caramba....tantas opções....
Se tiver que optar apenas por três, devo selecionar “Amor”, “Os Miseráveis” e uma briga ferrenha entre “Argo” que quero muitíssimo ver e “Django Livre”, que foi bem elogiado pelo meu filho.
Se eu pudesse, todo fim de semana estaria sentado num cinema da cidade vendo um bom filme. Talvez por ser sonhador demais, vivo entre estes três estilos de arte: Literatura, Música e Cinema.
Literatura e cinema se confundem em minha mente. Forma uma dupla irresistível. Quando lemos um bom livro, nossa mente viaja formando os cenários; vemos os personagens em carne e osso; afeiçoamo-nos aos protagonistas; vivemos as lutas, os romances e os dilemas de cada personagem.
Quando vemos uma boa obra na telona do cinema, da mesma maneira nos encantamos com o enredo, personagens e atuações. Vivemos cada segundo de encanto e magia enquanto estamos ali, naquele mundo encantado. Ainda mais agora, com tantas produções em 3-d!
Tanto o cinema quanto a literatura estão sempre se renovando, com lançamentos interessantíssimos que nos dão muito prazer.

Da música, infelizmente, não posso falar muita coisa pois o que se faz hoje em dia não posso classificar como música. De repente, fico me lembrando do meu pai, da minha mãe, que tinham a mesma aversão pelas músicas modernas que eu curtia em minha adolescência. Será que me tornei eu mesmo uma versão de meus pais no século 22? É estranho como sempre pensei que seria diferente dos meus pais; que eu iria curtir as mesmas músicas dos meus filhos; que seria sempre moderno e avançado; que minha alma não envelheceria e que eu acompanharia o gosto musical da juventude sem problema algum. Hoje vejo refletido em mim um velho ranzinza, resmungão, reclamando de toda e qualquer música que toque nas rádios FM. Aliás, só uso rádio hoje em dia para ouvir futebol e programas de “Flash Back”!!!!
Minhas últimas grandes empolgações em termos de música foram os grupos Titãs e Paralamas do Sucesso por volta de 84; Guns’n Roses em 87, e os Raimundos em 94!!! Infelizmente tanto Guns quanto Raimundos tiveram vida efêmera. Oficialmente ainda estão em atividade, mas são apenas zumbis do que foram um dia. Titãs, depois da saída de Arnaldo Antunes que eu considero um gênio, nunca mais foi o mesmo. Perdeu muito da sua rebeldia e criatividade.
Podem me chamar de saudosista, retrógrado, parado no tempo, mas eu não troco os álbuns do Pink Floyd, Deep Purple, Focus, Beatles, Raul Seixas, Secos e Molhados, Novos Baianos, Chico Buarque, Guns, Raimundos, Iron Maiden, Ramones, e mesmo o Roberto Carlos de 72 e 74, por qualquer lançamento de 2011 ou 2012! Poderia até incluir 2013 já, pois não vejo no panorama mundial nada que venha a me arrebatar como os nomes acima citados.
E eu gostaria de saber se vocês têm algum nome surgido nos últimos anos que possa ser considerado imortal. Quem arrisca um nome sequer????

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