quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Carta aos leitores

Companheiro e leitores!

Estou iniciando um curso de mestrado que aliado às atividades do trabalho irão preencher uma parcela significativa do meu tempo. A princípio não irei abandoná-los. Tentarei sempre que possível estar presente através de meus textos. No entanto, talvez, não consiga manter mais a regularidade de antes. Comprometo-me a continuar a ler os textos dos meus colegas e contribuir com comentários. No mais, continuarei acompanhando meu amado Vasco da Gama, que navega por mares de tormenta. 

O sentimento não pode parar!

Saudações vascaínas!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Blizzard Finalmente confirma Diablo 3 para consoles!




É Amigos os donos de consoles podem comemorar, Bashiok confirmou que Diablo 3 sairá para consoles XBOX 360 e Playstation 3.

Quando perguntado se ele confirma ou nega Diablo 3 está vindo para os consoles, pelo Twitter Bashiok respondeu


A Blizzard tem tido alguns impecilhos para resolver como diablo 3 funcionaria nos consoles, abrindo um grande número de  vagas no desenvolvimento do game para consoles Playstation 3 e XBOX 360.

Não é surpresa que contrataram um Designer Chefe para resolver este caso em especial, e a própria empresa ainda não tinha confirmado diablo 3 para os consoles até agora, apesar de o anúncio oficial não ter sido realizado, já está evidente, segundo o post no twitter de Bashiok que Diablo 3 terá sim versões para XBOX 360 e Playstation 3.

Ainda sobre o atraso do game, o diretor criativo do game Jay Wilson recentemente confirmou que "O problema na ásia não é o que está atrasando o jogo, vocês verão em breve", o problema na ásia seria relativo a casa de leilões com dinheiro real que já noticiamos aqui no site Diablo BR, seria então o desenvolvimento para consoles o motivo do atraso?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Falta garra




Mais difícil do que soletrar o nome do adversário Huachipato vai ser o Fluminense conseguir uma vitória no Chile. Se jogar de forma apática como jogou na última quarta-feira contra o Grêmio, o Fluminense deixará mais uma vitória escapar e adiar mais uma vez o sonho de conquistar a Libertadores.

            A impressão que nós temos é a de que somente a torcida do Tricolor das Laranjeiras sonha com o titulo mais importante das Américas. Os jogadores em campo e algumas pessoas da diretoria não conseguem demonstrar animo pelo campeonato. O técnico Abeu Braga até se esforça, mas armar um time defensivo e buscando sempre um placar magro ao estilo 1x0, acaba deixando o Fluminense vulnerável a novas derrotas.

            Os jogadores entram em campo apáticos, desanimados e sem garra. Libertadores das Américas também é garra e vontade. Por favor não confundam garra e vontade com violência. Uma coisa não tem nada a ver com outra, mas a vontade é importantíssima para arrancar uma vitória na casa do adversário. Vide o próprio Grêmio que veio ao Rio de Janeiro e dominou o jogo inteiro, como se estivesse em Porto Alegre.

            Esta tudo perdido? Ainda não. O jogo de amanhã será decisivo para sabermos se o Fluminense quer ou não quer conquistar a América. A vontade amanhã será tão determinante quanto a técnica de Deco, o oportunismo de Fred, a velocidade de Wellington Nem e as defesas de Diego Cavaliere.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

EA Sports comemora sucesso do Madden NFL 2013

 900 mil cópiadas vendidas para Playstation 3 e Xbox 360


A EA Sports, dona da famosa série FIFA, tem mais um motivo para comemorar. A empresa de eletrônicos está ansiosa para o novo jogo da tradicional série Madden.

Em solo norte-americano, a Electronic Arts afirmou que o Madden 2013 deverá se tornar um dos mais populares jogos da empresa de todos os tempos.

O novo game já quebrou recordes no varejo, em seu ambiente online e nas críticas de especialistas. No primeiro dia foram 900 mil cópiadas vendidas para Playstation 3 e Xbox 360, aumento de 7% em relação a edição anterior. Já no ambiente virtual, o crescimento de usuários chegou a 28%.

Naturalmente, os números se referem apenas ao mercado norte-americano, que diferentemente do FIFA, é o principal foco da EA Sports.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

As razões da renúncia de Bento XVI









O mundo foi surpreendido esta semana com o anúncio da renúncia do Papa Bento XVI.
A princípio, o motivo alegado teria sido a idade avançada, problemas de saúde e simplesmente a debilidade física do religioso. Com o passar dos dias, notícias e boatos sobre intrigas, divisões e escândalos dentro do Vaticano foram circulando pelos órgãos de imprensa e atônitos, vemos que se trava verdadeira guerra no mundo Católico. O próprio Papa surpreendeu novamente ao falar abertamente sobre a existência de “Divisões do corpo eclesiástico”, que , segundo ele, “ desfiguram a face da Igreja” e põe em perigo “sua unidade” e conclamou todos a “superar o individualismo e as rivalidades”.
Estranho discurso de um Papa que em seu pontificado nomeou 67 dos 120 cardeais eleitores que apresentarão seu voto sob os afrescos da Capela Sistina no próximo mês. Portanto, apesar do papado de Bento XVI ter durado um quarto do de João Paulo II, ele possui significativamente mais aliados que seu antecessor no Vaticano. Ele foi muito criticado por promover com freqüência cardeais conservadores com um viés pró-europeu, apesar do fato de a maioria absoluta dos católicos no mundo viver em países em desenvolvimento.
Fora da Europa, Bento XVI favoreceu conservadores contra tradicionais posições liberais, tais como homossexualidade, contracepção, aborto e secularização.
John Allen, um analista do Vaticano, escreveu num artigo na terça-feira passada no “National Catholic Repórter”: “pelo menos alguns cardeais podem se sentir fortemente pressionados a não fazer algo que possa ser percebido como um repúdio ao papado de Bento XVI, ou que possa causar consternação a ele”.
Eu concluo, portanto, que a renúncia de Bento XVI já vinha sendo articulada há muito tempo.
Em março de 2012, em meio ás suas férias em Castelgandolfo, Joseph Ratzinger mergulhou num poço obscuro que só seus olhos estavam autorizados a ver: um documento, elaborado por três cardeais octogenários, sobre o sumiço de inúmeros documentos secretos que abaloou o Vaticano, e cujo tremor só cessou após a prisão de Paolo Gabriele, mordomo de Bento XVI.
Some-se a isso: Cardeais brigados entre si, instituições religiosas competindo por privilégios, um secretário de Estado, Tarcisio Bertone, que há muito tempo perdeu a confiança do Papa que, para evitar o escândalo da sua substituição decidiu substituir a si próprio.
Em Setembro de 2009, Ratzinger nomeou o financista Ettore Gotti Tedeschi, ligado ao Opus Dei representante do Banco Santander na Itália desde 1992, presidente do Instituto para Obras de religião (IOR), o chamado Banco do Vaticano. Tedeschi chegou ao Banco do Vaticano com a intenção de limpá-lo, mas antes de completarem três anos ele se deu conta de que aquele trabalho era, efetivamente, muito perigoso. Tanto que na Primavera de 2012, Tedeschi redigiu um informe secreto de tudo o que vira nos meses anteriores. Foi descobrindo que, atrás de algumas contas cifradas, escondia-se dinheiro sujo de políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado. Mas não só. Como sustenta o Fisco de Trapani (Sicília), Também Matteo Messina Denaro, chefão da Cosa Nostra, teria colocado sua fortuna no IOR em nome de laranjas.
É esse o Vaticano que Ratzinger abandona.
Mais ainda: Vítimas dizem que Pontífice pouco fez para pôr fim a abusos sexuais.
Foram constatados pela promotoria de Justiça do Vaticano cerca de 4.000 casos de abusos causados por padres católicos em todo o mundo, na última década. 60% dos acusados tiveram sanções leves por conta da idade avançada. A Igreja católica teve que pagar mais de US$ 1 bilhões em forma de indenizações, de 2003 a 2009, por 375 casos denunciados.
Entre 2004 e 2011, oito dioceses declararam falência por não conseguir cobrir os compromissos com a justiça.
Nesses escândalos todos, tivemos notícia de apenas UM condenado: O Arcebispo Edgardo Storni, que foi condenado a oito anos de prisão, em Santa Fé (Espanha).
O escândalo que teve maiores proporções aconteceu em Boston (EUA), em 2002, quando foi descoberto que autoridades eclesiásticas encobriam os crimes e apenas trocavam os padres envolvidos de diocese, sem expulsá-los da igreja nem denunciá-los. Em 2007 a Igreja já havia gasto mais de US$ 600 milhões em acordos com as famílias das crianças. E, na semana passada, o “Los Angeles Times” denunciou que parte dessa verba (US$ 15 milhões) v eio de um fundo destinado à manutenção de cemitérios, sustentado pelas famílias dos mortos.
Caso parecido, de acobertamento dos casos de pedofilia aconteceu na Irlanda e resultou num colapso nas relações diplomáticas entre Dublin e o Vaticano.
Isso tudo sem contar que um tribunal da Argentina denunciou a cumplicidade da Igreja Católica com os militares que governaram o país entre 1976 e 1983.

Detalhe: Roger Mahony, cardeal que acobertou, por 25 anos, o abuso sexual a mais de 500 meninos na região de sua arquidiocese, já está de malas prontas para participar do Conclave no vaticano, ignorando a objeção da opinião pública ao seu nome.



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Campeões

Parabéns!!
IMPÉRIO DA TIJUCA (Campeão Grupo do Grupo de Acesso)

UNIDOS DE VILA ISABEL (Campeã do Grupo Especial)




quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Não há "plano B" para ambições móveis da Microsoft--executivo


A Microsoft não representou grande ameaça à dominação do mercado de computação móvel pela Apple e pelo Google, mas um executivo de alto escalão indicou nesta quarta-feira que não vai parar de tentar e que não tem uma estratégia alternativa.

"Estamos bastante concentrados em continuar o sucesso que temos com PCs e levar isso para tablets e celulares", disse o vice-presidente de Finanças da Microsoft, Peter Klein, na conferência anual Goldman Sachs Technology and Internet Conference em San Francisco, transmitida ao vivo pela Internet.

Dada a falta de sucesso da Microsoft até agora, ele foi indagado se há uma estratégia alternativa, ou "plano B", na reserva.

"É menos 'plano B' do que como você executa o atual plano", disse Klein. "Queremos evoluir essa geração do Windows para garantir que tenhamos o conjunto correto de experiências ao preço certo para todos os clientes".

A Microsoft tem atualmente duas versões de seu tablet Surface à venda e lançou seu mais recente software Windows para celulares no ano passado. Mas a companhia não conquistou grande presença em nenhum de ambos os mercados.

A consultoria Gartner estima que a Microsoft tenha vendido menos de 900 mil tablets Surface no quarto trimestre, o que é uma fração dos 23 milhões de iPads vendidos pela Apple. A Microsoft não divulgou seus próprios dados, mas também não negou os da Gartner.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Reflexões (Talvez sirvam para mim mesmo)


Uma jovem foi visitar a mãe e contou a ela sobre sua vida, e como as coisas estavam difíceis para ela. Ela não sabia o que ia fazer estava querendo desistir, estava cansada de lutar e se esforçar... parecia que assim que um problema era resolvido, aparecia outro.

A mãe a levou para a cozinha. Encheu três panelas com água e as colocou no fogo alto, e logo começaram a ferver. Na primeira ela colocou uma cenoura, na segunda um ovo e na terceira grãos de café.  Ela sentou calada, esperando que fervessem, e cerca de 20 minutos depois desligou o fogo. Retirou da água a cenoura, o ovo e os grãos de café e os colocou num prato diante da filha, e então disse: me diga o que você vê.
Cenoura, ovo, café, ela respondeu.

A mãe a trouxe mais perto e pediu para apertar a cenoura, ela o fez e percebeu que estava mole. Então a mãe lhe pediu que quebrasse o ovo, e observasse que o interior estava duro. Por fim a mãe lhe deu o café para tomar, e ela sorriu ao sentir o aroma rico. Só então a filha se deu conta e perguntou: o que isso quer dizer, mãe?

“Cada um deles enfrentou a mesma adversidade: água fervendo. Cada um deles reagiu de modo diferente. A cenoura entrou forte, rígida e resistente, entretanto depois que ficou dentro da água fervendo amoleceu e se tornou fraca.  O ovo entrou frágil. Sua casa fina protegeu seu interior líquido, e depois de ficar na água fervendo este interior se tornou duro, forte. Os grãos de café, no entanto, são únicos, porque saíram como entraram e modificaram a água fervente.

Qual deles você é? Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Cenoura, ovo, ou café?
Pense nisso: eu sou como a cenoura, pareço forte mas depois da adversidade eu me torno fragil e enfraqueço?

Eu sou o ovo que começa com o coração mole, mas muda com o calor? Eu tinha um interior mole mas depois de uma morte, dificuldades financeiras e outras provações eu me tornei forte e endureci? Minha casca parece a mesma, mas por dentro se encontra um espírito amargo e um coração endurecido?

Ou eu sou como o grão de café, que na verdade muda a água fervendo, a exata condição que está lhe trazendo dor? Quando a água ferve, ele libera seu aroma e sabor. Se você é como ele, quando as coisas estão piores você mostra o seu melhor e muda a situação à sua volta. Nas horas mais negras e quando as provações são maiores você cresce e se eleva a um outro nível?

Como você lida com a adversidade? Cenoura, ovo ou café?
Que você tenha felicidades suficientes para torna-la doce, provações suficientes para torna-la forte, mágoas suficientes para mante-la humana e esperança suficiente para faze-la feliz. As pessoas mais felizes não precisam necessariamente ter o melhor de tudo, elas simplesmente fazem o melhor com o que lhes é dado. “

autor desconhecido

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Carnaval 2013

E, finalmente, está chegando a data que, nós cariocas, amamos tanto: o carnaval. Mesmo aqueles que não são muito fãs da folia em si adoram a idéia de ficar alguns dias em casa. A prefeitura da cidade assumiu essa vertente carnavalesca e, nos últimos dias, dedica todos os esforços para a festa. Não adiante cobrar. Nada será feito antes ou durante o Carnaval. Na próxima semana, a única coisa que importa é a folia do Momo, então vamos aproveitar.

Sempre com MODERAÇÃO.

Para quem não curte "pular carnaval". Aproveite os dias para descansar, viajar ou simplesmente ficar sem fazer nada . A programação televisiva aberta ou fechada não nós oferece muita coisa, então, programe-se com antecedência. Alugue filmes, apele para a Internet, vá ao cinema. Algumas salas vão aproveitar para fazer promoções. Temos excelente filmes em cartaz. O Oscar está se aproximando, mas ainda da tempo de conferir todos os concorrentes. Colocar as leituras em dia também é uma boa pedida.
 
E aos foliões a palavra de ordem é moderação. O mundo não vai acabar na quarta-feira de cinzas, então, vamos maneirar. Beba com educação. Sexo só se for com camisinha. Xixi só no banheiro. Releve os empurrões, as pisadelas nos pés, aquelas espumas, leve desaforo para casa, peça desculpas, enfim não esqueça que todos ali reunidos têm o mesmo propósito que você: se divertir.



 



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

THQ: 25 anos de altos, baixos e inúmeros clássicos


O dia 23 de janeiro se tornou automaticamente uma data histórica. Trata-se da queda fatal de um gigante que, após conhecer a glória e os holofotes, acabou por cambalear e tropeçar — até o ponto em que não foi mais possível recuperar o equilíbrio. De fato, a bancarrota da THQ foi o que se pode chamar de “a crônica de uma morte anunciada”. Bem, mas como entender onde, exatamente, o ponto sem volta foi atingido? Afinal, desde os seus primeiros passos no início da década de 90 até o ápice alcançado no “período de vacas gordas” (2006 a 2007), tudo levava a crer que a companhia manteria o embalo, “fungando” cada vez mais no “cangote” de jogadoras de peso como Electronic Arts e Activision. Entretanto, o que se viu foi uma verdadeira espiral descendente composta por investimentos megalomaníacos, abandonos prematuros de nichos rentáveis e diversos passos maiores do que as próprias pernas. Bem, mas se há uma forma realmente indicada para compreender como as coisas, por fim, desembocaram no fatídico 23 de janeiro, essa forma deve ser um passeio histórico pelos bons e maus anos de uma softhouse que deve permanecer ainda por muito tempo na memória de grande parte dos jogadores. O inícioOs primeiros passos da “Toy Head Quarters”Embora os primeiros movimentos tenham sido esboçados em 1989 — como “Trinity Acquisition Corporation” —, foi apenas em 1990 que a “Toy Head Quarters” efetivamente entrou para o território promissor do entretenimento eletrônico. Trata-se do ano em que a companhia adquiriu os direitos sobre o braço de jogos da Brøderbund — famosa por ter colocado nas prateleiras o célebre Prince of Persia. Mas o início foi notavelmente tateante — revelando uma cautela que parece ter faltado aos dirigentes da companhia durante os últimos anos. Inicialmente, a THQ manteve a produção de brinquedos, chegando mesmo a lançar miniaturas e jogos de tabuleiro baseados no onipresente “Esqueceram de Mim” (Home Alone).

De fato, embora o primeiro game fosse lançado 1990 (Peter Pan and the Pirates), foi apenas em 94 que a softhouse resolveu dedicar-se integralmente ao desenvolvimento de jogos. E foi nesse momento que uma aposta “saudosista” acabou por encher rapidamente os cofres da companhia — a despeito das previsões à época. Aproveitando o embaloPlataformas antigas, luta livre e o promissor nicho dos jogos infanto-juvenis Lá pela metade da década de 1990, publicadoras e desenvolvedoras andavam disputando a tapas um espaço nas criações para novas plataformas — PlayStation, Saturn e Nintendo 64 entre os principais. Bem, a THQ não podia ser encontrada entre elas. À época, pareceu à empresa que a melhor decisão seria manter o foco nos consoles mais antigos, sobretudo no saudoso Super Nes — que já dava inúmeros sinais de cansaço. A decisão, entretanto, não poderia ter sido mais acertada. Lançar games para plataformas “fora de moda” tinha custos de publicação muito inferiores aos dos consoles recém-lançados. Dessa “insistência” surgiram diversos tiros “na mosca”, como as versões de Pit-Fighter e Road Rash para o Super Nintendo. A marca das lutas livres A THQ é até hoje amplamente conhecida como um selo responsável por colocar diversos jogos de wrestling no mercado (alguns bons, outros nem tanto). Foi em 1997 que a publicadora lançou seu primeiro game, após estabelecer parceria com a WCW.

Embora o sucesso tenha sido estratosférico, algum tempo depois teriam início às histórias batalhas entre a publicadora e a Electronic Arts pela licença da marca — que acabou em uma derrota esmagadora — embora a bandeira da WWE tenha sido conquistada. Tratava-se de uma prévia ao que viria alguns anos depois, com a verdadeira guerra organizada em torno da liga UFC. Um mercado rentável (embora não exatamente “hardcore”) Próximo à virada do milênio, a THQ começou a assumir um modus operandi realmente sério. Há quem diga, inclusive, que algumas parcerias conquistadas no período foram responsáveis por garantir o topo à companhia alguns anos depois. Img_normalDe qualquer forma, foi nesse momento que as parcerias (incrivelmente lucrativas) com Disney, MTV e Nickelodeon acabaram por reservar um terreno fértil entre os jogos baseados em propriedades existentes. De fato, grande parte do montante adquirido pela companhia no período foi originado dos inúmeros jogos infantis publicados conjuntamente com a Disney. O topo e a espiral descendenteDecisões catastróficas e um passo hardcore maior do que a pernaÉ possível trilhar de diversas maneiras o caminho que conduziu a THQ à sua inevitável derrocada do último dia 23. Foi uma longa lista de estúdios fechados ou vendidos, franquias abandonadas e jogos cancelados — o que dava uma mostra do que viria, isso tudo se parecesse muito mais com sintomas do que com o epicentro da coisa toda. Entretanto, parece possível elencar algumas — embora o conjunto pareça obviamente capitaneado por certa postura megalomaníaca em torno do mercado de jogos hardcore:

Acordos para pancadaria: embora seja fato que a THQ faturou somas exorbitantes com seus jogos de MMA e afins, também é verdade que os acordos para aquisição de licenças acabavam, muitas vezes, tomando quantias ainda maiores de dinheiro. A soma por trás do acordo com a UFC, por exemplo, permanece ainda hoje desconhecida. Img_normal O abraço hardcore: uma parte substancial do império da THQ foi, sem dúvida, conquistado com apostas em jogos infanto-juvenis — grande parte deles publicada em parceria com a Disney (confira acima). Ao abandonar o nicho e tentar entrar de cabeça no mercado dos jogos hardcore — com apostas superfaturadas como Homefront —, a companhia parece ter alcançado o famoso “ponto sem retorno”. uDraw: Há quem diga que foi o tiro de misericórdia. Trata-se de um periférico desenvolvido para Wii, cuja proposta era: “você poderá desenhar na tela” — juntamente com vários aplicativos que seriam desenvolvidos posteriormente. Bem, esses aplicativos nunca vieram e, de fato, nem sequer havia um mercado para o uDraw, que acabou levando para a tumba os milhões de dólares investidos. Img_normal Bem, teorias à parte, fato é que a THQ se tornou em janeiro último apenas história... Mas certamente uma história rica. Resta saber agora o que o futuro reserva para os seus diversos braços vendidos e desativados. Permanece, entretanto, a lição: é possível competir com os “grandes” — embora não sem sair chamuscado.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Brasileirão como Superbowl




Ainda estamos muito longe de organizar um evento como o Superbowl. Na época em que o Campeonato Brasileiro era decidido através do sistema mata-mata, nossa final não chegava aos pés da organização do evento estadunidense. Nossa final não tinha artista cantando no intervalo, não tinha hino sendo executado ou cantado por astro da musica pop brasileira, a final não era em campo neutro e o ingresso não era vendido antecipadamente. Mas mesmo assim enchíamos os estádios.

            Como seria bom assistir, por exemplo, uma final do Campeonato Brasileiro entre Fluminense e Flamengo. O local da final seria definido já no término do campeonato do ano passado. Poderia ser em Manaus, Bahia, Espirito Santo, sei lá, mas já tinha quer ser definido com muita antecedência. De preferência a partida tinha que ser num sábado, para qualquer pessoa poder se deslocar aos quatro cantos do país para assistir seu time de coração jogar.

Como seria nossa final de Campeonato Brasileiro a lá Superbowl:

            Antes da super final FlaxFlu, teríamos a entrada dos jogadores, sendo anunciado jogador por jogador nos alto falantes do estádio. No telão mostraria a campanha de cada equipe, em resumo, antes da entrada dos jogadores. Antes da bola rolar a execução do hino nacional seria na voz de Roberto Carlos, acompanhado da banda dos fuzileiros navais. No intervalo teríamos um mega show de Ivete Sangalo, onde o palco seria montado e desmontado rapidamente.

            Ao término da partida teríamos a entrega do troféu e o prêmio para o melhor jogador da partida. Tudo isso seria entregue num pódio montado ali mesmo no gramado do estádio. Entrevista com os jogadores somente depois da “volta olímpica”, numa sala reservada aos repórteres.

Como vimos não é tão complicado organizar um evento. Podemos copiar sem nenhum pudor o que os nossos vizinhos do extremo norte do continente fazem: realizar um grande evento que gera milhões de dólares e atrai olhares do mundo todo. Até quem não gosta de futebol americano assiste ao Superbowl.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cinema, literatura e música


“Amor”, “Django Livre”, “O Lado Bom da Vida”, “Os Miseráveis”, “Argo”, “O Impossível”, “Jorge Mautner – O Filho do Holocausto”, “Lincoln” e “O Mestre” .
Quase Dez filmes. Ok, Ok, coloca aí “Detona Ralph” que fiquei envergonhado de enumerar antes, mas que parece bom. Como ver tantos filmes com tão pouca grana?
Já deixei de ver “Além das Montanhas”, que saiu de cartaz. Espero ansioso também “As sessões”... caramba....tantas opções....
Se tiver que optar apenas por três, devo selecionar “Amor”, “Os Miseráveis” e uma briga ferrenha entre “Argo” que quero muitíssimo ver e “Django Livre”, que foi bem elogiado pelo meu filho.
Se eu pudesse, todo fim de semana estaria sentado num cinema da cidade vendo um bom filme. Talvez por ser sonhador demais, vivo entre estes três estilos de arte: Literatura, Música e Cinema.
Literatura e cinema se confundem em minha mente. Forma uma dupla irresistível. Quando lemos um bom livro, nossa mente viaja formando os cenários; vemos os personagens em carne e osso; afeiçoamo-nos aos protagonistas; vivemos as lutas, os romances e os dilemas de cada personagem.
Quando vemos uma boa obra na telona do cinema, da mesma maneira nos encantamos com o enredo, personagens e atuações. Vivemos cada segundo de encanto e magia enquanto estamos ali, naquele mundo encantado. Ainda mais agora, com tantas produções em 3-d!
Tanto o cinema quanto a literatura estão sempre se renovando, com lançamentos interessantíssimos que nos dão muito prazer.

Da música, infelizmente, não posso falar muita coisa pois o que se faz hoje em dia não posso classificar como música. De repente, fico me lembrando do meu pai, da minha mãe, que tinham a mesma aversão pelas músicas modernas que eu curtia em minha adolescência. Será que me tornei eu mesmo uma versão de meus pais no século 22? É estranho como sempre pensei que seria diferente dos meus pais; que eu iria curtir as mesmas músicas dos meus filhos; que seria sempre moderno e avançado; que minha alma não envelheceria e que eu acompanharia o gosto musical da juventude sem problema algum. Hoje vejo refletido em mim um velho ranzinza, resmungão, reclamando de toda e qualquer música que toque nas rádios FM. Aliás, só uso rádio hoje em dia para ouvir futebol e programas de “Flash Back”!!!!
Minhas últimas grandes empolgações em termos de música foram os grupos Titãs e Paralamas do Sucesso por volta de 84; Guns’n Roses em 87, e os Raimundos em 94!!! Infelizmente tanto Guns quanto Raimundos tiveram vida efêmera. Oficialmente ainda estão em atividade, mas são apenas zumbis do que foram um dia. Titãs, depois da saída de Arnaldo Antunes que eu considero um gênio, nunca mais foi o mesmo. Perdeu muito da sua rebeldia e criatividade.
Podem me chamar de saudosista, retrógrado, parado no tempo, mas eu não troco os álbuns do Pink Floyd, Deep Purple, Focus, Beatles, Raul Seixas, Secos e Molhados, Novos Baianos, Chico Buarque, Guns, Raimundos, Iron Maiden, Ramones, e mesmo o Roberto Carlos de 72 e 74, por qualquer lançamento de 2011 ou 2012! Poderia até incluir 2013 já, pois não vejo no panorama mundial nada que venha a me arrebatar como os nomes acima citados.
E eu gostaria de saber se vocês têm algum nome surgido nos últimos anos que possa ser considerado imortal. Quem arrisca um nome sequer????